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Escândalos fazem empresas investirem em certificados anticorrupção

Selo valida os procedimentos de venda ao governo, padrões de revendas e parceiros

Tecnologia e Ciência|Do R7

Após escândalos, empresas de tecnologia investem em certificado que comprovem ética
Após escândalos, empresas de tecnologia investem em certificado que comprovem ética Após escândalos, empresas de tecnologia investem em certificado que comprovem ética

Em tempos de Operação Lava Jato e escândalos de corrupção noticiados diariamente, as dúvidas de quem vende ou quer vender ao governo são muitas. Como se blindar contra esses episódios? Como garantir que todos os envolvidos na cadeia do negócio estejam comprometidos com a ética? Uma das soluções encontradas pelo mercado tecnologia foi desenvolver uma certificação digital que garanta padrões de responsabilidade e práticas anticorrupção nas empresa.

O chamado CertiGov é um selo que valida os procedimentos de venda ao governo e padrões de revendas, canais e parceiros de implementação foi desenvolvido pela consultoria Paseli Consulting, a pedido de uma fabricante que atua no Brasil direta e indiretamente. Os critérios da certificação são baseados na Lei 12.846/13 (a lei brasileira anticorrupção), no Foreign Corruption Practice Act – FCPA (norma norte-americana que é referência mundial), no Bribery Act – BA (do Reino Unido) e na Convenção de Combate à Corrupção de Agentes Públicos em Transações Comerciais Internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), explica a diretora da Paseli, Pamela Ariane Silva.

— Seguimos as principais diretrizes mundiais no desenvolvimento do CertiGov para poder assegurar às empresas globais uma validação de segurança e garantia de solidez de seus parceiros.

Como funciona

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O processo para a obtenção do CertiGov leva cerca de dois meses e é dividido em dois módulos: diagnóstico e certificação, e treinamento e melhores práticas. A empresa passa por uma análise detalhada de mais de 40 procedimentos envolvidos nas relações com o governo, capacidade financeira, regularidade jurídica, fiscal e trabalhista, qualificação econômica e técnica, gestão documental, mapeamento e acompanhamento end-to-end de licitações e entrevistas de compliance com os profissionais envolvidos, entre outros. Após obtida, a certificação precisa ser revalidada anualmente.

A executiva ainda explica que qualquer irregularidade, ainda que seja em um terceiro, pode manchar a reputação dessas empresas e prejudicar os negócios. Por isso o rigor é indispensável. Segundo Pamela, a certeza de que o canal saiba trabalhar os processos com o governo em nível de excelência, além de dar segurança às companhias estrangeiras, é um estímulo ao crescimento econômico.

— Especialmente no atual momento, iniciativas como essa mostram a seriedade do mercado brasileiro e o comprometimento das empresas nacionais, melhorando a imagem do País no exterior.É uma questão de credibilidade muito importante.

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