Planeta perdeu 10% das áreas selvagens em apenas 26 anos

Área devastada pela ação humana equivale a metade da área da Amazônia

09/09/2016 - 07h31 (Atualizado em 23/02/2024 - 10h58)

As áreas selvagens do planeta foram reduzidas em 10% desde 1990, segundo um novo estudo publicado na quinta-feira, 8, na revista científica Current Biology. A devastação corresponde à metade do tamanho da Amazônia.

A região mais atingida, de acordo com o estudo, foi a América do Sul, onde 30% dessas áreas foram perdidas no período, e a África, onde a redução foi de 14%.

Segundo o coordenador do estudo, James Watson, da Universidade Queensland (Austrália), mapeamentos feitos em 1990 indicavam que as áreas selvagens - locais ecologicamente intactos e livres de perturbações humanas - cobriam 30,1 milhões de km².

A nova análise indica 3,3 milhões de km² a menos. "Precisamos reconhecer que áreas selvagem estão sendo dramaticamente dizimadas. Não podemos restaurá-las. Uma vez que elas são eliminadas, os processos que mantêm seus ecossistemas também se vão. A única opção é proteger o que restou."

Impressionante! Pesquisador descobre rio fumegante lendário na Amazônia

Desde criança, o geocientista Andrés Ruzo ouvia uma lenda que afirmava existir um rio fumegante no coração da Amazônia. Como cientista, ele estava pouco propenso a escutar ou mesmo pesquisar lendas antigas, mas resolveu investigar a afirmação e fez uma das mais importantes descobertas científicas da região, uma mostra de quanta pesquisa ainda precisamos para conhecer todas as maravilhas da Natureza

Aos 12 anos, no Peru, Ruzo ouviu a lenda que dizia que os conquistadores espanhóis que mataram um imperador inca passaram a vasculhar a floresta em busca de tesouros, mas só voltaram com histórias sobre maldições

Canibais, cobras perigosas, doenças e veneno eram alguns dos sortilégios que eles afirmaram terem encontrado nesse lugar místico

Mas ele só começaria a busca pelo rio quando começou sua tese de PhD, que envolvia pesquisar camadas geotérmicas subterrâneas do país, e o rio passou a ser uma obsessão

Embora todos os seus superiores de pesquisa tenham desacreditado a possibilidade da existência do rio, ele conseguiu a ajuda de parentes, que já tinham visto o local

E como já deu pra perceber, não foram cientistas que o ajudaram, mas sim parentes. Mais especificamente a tia dele

Com persistência, Ruzo o encontrou, e agora o estuda com todos os detalhes

A área dele é pesquisa geotérmica, e os estudos iniciais mostraram que as águas do rio possuem, em média, 95ºC. Outros pesquisadores precisam analisar tanto a fauna quanto a flora da região

Ruzo alerta sobre desmatamentos na região que podem acabar comprometendo a região, considerada sagrada por diversas tribos

Arquiteto belga projeta cidade feita de lixo na orla do Rio de Janeiro

Um dos maiores problemas ecológicos que afrontam o mundo na atualidade é a produção desenfreada de lixo. Com tanta gente na Terra, muito lixo é jogado fora diariamente - e uma parte absurdamente grande desse lixo vai parar nos oceanos. Mas o arquiteto belga Vincent Callebaut pode ter encontrado um meio de reaproveitar todo o plástico despejado nas praias do Rio de Janeiro com um projeto muito interessante

A ideia é criar cidades submarinas autossuficientes feitas de plástico! Elas não apresentariam impacto ambiental porque usariam o plástico retirado dos oceanos. O arquiteto desenvolveu suas ideias pensando na orla do Rio de Janeiro

As ecovilas, como seriam chamadas, teriam um custo de mais ou menos R$ 8,7 mil (2 mil euros) por metro quadrado. Isso significa que, para tirar do papel as ideias e Callebaut, o governo precisaria desembolsar cerca de R$ 11 bilhões

Elas seriam construídas com a ajuda de impressoras 3D e a partir de um material chamado algoplast, mistura entre o plástico retirado dos oceanos e algas

A água do mar seria dessalinizada para que pudesse ser consumida por nós

Cada uma delas conseguiria abrigar cerca de 20 mil pessoas. As construções se estenderiam por 1 km de profundidade e teria oxigênio levado ao seu interior através de dutos

Com formato de água-viva, cada ecovila serviria como moradia e teria laboratórios, escritórios, hospitais, escolas, hotéis, piscinas, áreas de observação da vida marinha, fazendas, jardins, cinemas, teatros e quadras poliesportivas

O formato de água-viva não foi escolhido ao acaso por Callebaut. Ele garante mais segurança e estabilidade contra a pressão marítima, tempestades, tremores do fundo do mar e correntes marítimas

O exterior das edificações também seriam bem reforçados

A ideia do projeto é ser autossustentável. Com isso, toda a iluminação interna seria gerada com a bioluminescência de organismos marítimos - como algas e plantas. A luz solar também teria sua importância nos andares mais próximos à superfície

Apesar de não ser necessária eletricidade para a iluminação, ela ainda é importante para todo o resto das atividades. Por isso, turbinas seriam instaladas ao redor de todas as construções para que as próprias correntes marítimas gerassem energia

Toda a alimentação também seria providenciada pela própria comunidade

Todo o lixo orgânico produzido dentro das ecovilas seria reciclado com a ajuda de algas especiais e técnicas avançadas, pensando sempre no meio ambiente

A complexidade das construções, unidas à integração à natureza, fariam com que estas cidades na orla do Rio de Janeiro fossem consideradas um dos lugares mais belos do mundo

E você, moraria em uma destas cidades subaquáticas? Como você acha que seria viver em uma delas? Comente!

Desde criança, o geocientista Andrés Ruzo ouvia uma lenda que afirmava existir um rio fumegante no coração da Amazônia. Como cientista, ele estava pouco propenso a escutar ou mesmo pesquisar lendas antigas, mas resolveu investigar a afirmação e fez uma das mais importantes descobertas científicas da região, uma mostra de quanta pesquisa ainda precisamos para conhecer todas as maravilhas da Natureza