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Preço do feijão tem semana de queda devido à retração dos compradores

Dados do Cepea mostram que semeadura da safra 2025–2026 avançou para 21,1% da área estimada no primeiro ciclo

Agronegócios|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O preço do feijão caiu devido à retração dos compradores e problemas de qualidade nos lotes.
  • A semeadura da safra 2025-2026 atingiu 21,1% da área estimada, com diferenças nas regiões do Brasil.
  • A produção esperada é de 3,04 milhões de toneladas, uma redução de 1% em relação ao ciclo anterior.
  • A oferta de feijão varia entre tipos, como carioca e preto, influenciada pela demanda regional e qualidade dos lotes.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O mercado de feijão registrou uma semana com queda nos preços devido à retração dos compradores e à oferta de lotes com umidade inadequada para o padrão industrial. Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o grão classificado como extra — o produto de maior qualidade — é escasso e mais valorizado. Produtores que ainda possuem essa categoria estocada tendem a negociá-lo apenas quando necessário para obter liquidez financeira ou aguardam melhores cotações.

Já no campo, a semeadura da safra 2025–2026 avançou para 21,1% da área estimada no primeiro ciclo, conforme dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Enquanto as chuvas têm atrasado o cultivo no Sul do país, em São Paulo, região em que grande parte das lavouras é irrigada, a semeadura já foi concluída e os produtores se preparam para iniciar a colheita no final deste mês.


Produtores que possuem grãos de melhor qualidade aguardam cotações mais atraentes para negociar o produto Reprodução/Record News

Segundo o levantamento, a produção brasileira esperada para este período é de 3,04 milhões de toneladas, o que significa uma redução de 1% em comparação ao ciclo anterior. Tal resultado é reflexo da diminuição de 0,4% na área plantada, que agora conta com 2,68 milhões de hectares, além de uma leve queda de 0,5% na produtividade para cerca de 1.134 quilos por hectare.

Além da redução, a oferta também permanece desigual entre diferentes tipos de feijão, como carioca, preto e caupi. A disponibilidade irregular ocorre devido às dinâmicas próprias de cada categoria, influenciadas pela demanda regional e pela qualidade disponível dos lotes.

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