![Larissa Araujo é advogada de Matheus Lázaro](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/WKG3J6GXENNTLLCESPP2XUQSGI.jpg?auth=a5ca1ab767a6e9c927c436221c15cacaaaee9fc08e9addb11a99e2f7faff5c6a&width=1500&height=663)
A advogada Larissa Claudia Lopes de Araujo, que defende o terceiro réu por participação nos atos de 8 de janeiro, Matheus Lima de Carvalho Lázaro, começou a sustenção oral no Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo que o sonho dela era ser ministra, mas que atualmente tem vergonha da Corte. Ela chegou a chorar durante a defesa. A profissional também criticou Alexandre de Moraes e disse ter medo de estar ali. "Respeito esta Casa, respeito muito. Adoro a ordem que tem aqui, os seguranças quando se levantam", disse.
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Matheus Lima de Carvalho Lázaro foi condenado a 17 anos de prisão. Ele deverá cumprir a pena em regime inicial fechado — 15 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção.
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Lázaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
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Morador de Apucarana, no Paraná, ele viajou para Brasília de ônibus. O réu, segundo a PGR, seguiu com o grupo preso na praça dos Três Poderes na posse de estilingues, bombas, gasolina, álcool, vinagre, produtos inflamáveis e materiais utilizados para produzir o chamado coquetel molotov. A denúncia diz ainda que Lázaro afirmou em 8 de janeiro que era preciso "quebrar tudo".
A defesa de Lázaro disse que a denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal (MPF) era "genérica, não havendo a descrição do fato delituoso, tampouco as condutas supostamente praticadas, e a peça acusatória apresentou tão somente circunstâncias políticas".