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R7 Brasília

Após vandalismo, segurança em Brasília será reforçada até a posse de Lula

Afirmação foi feita nesta terça-feira pelo Secretário de Segurança Pública do DF; representantes do setor hoteleiro pedem proteção

Brasília|Giovana Cardoso e Larissa Batista, do R7, em Brasília

Ônibus incendiado no Eixo Monumental, próximo à Esplanada dos Ministérios, em Brasília
Ônibus incendiado no Eixo Monumental, próximo à Esplanada dos Ministérios, em Brasília

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, delegado Júlio Danilo, afirmou nesta terça-feira (13) que a capital terá esquema de segurança reforçado durante a virada do ano e na posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para 1º de janeiro.

A fala ocorreu durante a reunião com empresários do setor hoteleiro após os atos de vandalismo provocados na noite dessa segunda (12). Os empresários pediram garantias de segurança aos órgãos públicos devido aos danos causados nos hotéis durante as manifestações.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal, Henrique Severien, os representantes do setor se mostraram preocupados com a segurança dos hóspedes. O secretário Júlio Danilo afirmou também que os setores Hoteleiro Sul e Norte contam com maior efetivo circulando e que nenhum ponto de manifestação foi registrado nesta terça.

Apesar das ocorrências de vandalismo, a pasta anunciou que ninguém foi preso, mas os responsáveis estão sendo identificados. Com as críticas dos empresários sobre ação policial, o comandante da Polícia Militar, Fábio Augusto, afirmou que o principal objetivo foi "controlar a situação e preservar vidas".


Atos

Nessa segunda-feira (12), manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal em protesto à prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante, um líder indígena que questiona o resultado das eleições deste ano.

Diversos carros e ônibus foram incendiados e tiveram os vidros quebrados, e balas de borracha foram encontradas em quartos de hotéis. Os hóspedes também tiveram dificuldades para circular e preferiram aguardar a situação se normalizar em um shopping.

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