Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Bolsonaro pede para adiar um dos depoimentos à PF previstos para esta quinta-feira 

Investigadores querem explicações na investigação sobre mensagens com informações falsas de empresários aliados

Brasília|Do R7

Processo tem mais de 2.000 páginas
Processo tem mais de 2.000 páginas

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para adiar o depoimento à Polícia Federal (PF) sobre a disseminação de fake news. Bolsonaro era esperado nesta quinta-feira (31), para dar explicações na investigação sobre mensagens com informações falsas de empresários aliados ao seu governo.

O pedido foi feito nesta quarta-feira (30). Os advogados do ex-presidente argumentaram que só na noite da segunda-feira (28) conseguiram uma cópia da investigação. A defesa alega que não há "tempo hábil" para analisar tudo. O processo conta com mais de 2.000 páginas.

Diálogos recuperados pela Polícia Federal mostram que o ex-presidente pediu a Joseph Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, para "espalhar ao máximo" informações falsas sobre o processo eleitoral.

Joias

O ex-presidente tem outro depoimento marcado para esta quinta-feira. Ele será ouvido no caso das joias. Será o quinto depoimento de Bolsonaro à PF em 2023. O ex-presidente já prestou esclarecimentos sobre as joias sauditas, as fraudes em dados de vacinação da Covid-19, os atos golpistas do dia 8 de janeiro e o plano de golpe denunciado pelo senador Marcos do Val.


A PF também vai ouvir a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, o pai dele, o general da reserva Mauro César Lourena Cid, os advogados Fábio Wajngarten e Frederick Wassef e os assessores Marcelo Câmara e Osmar Crivellati.

Os depoimentos serão simultâneos para evitar uma combinação de versões. Todos são citados no relatório parcial da investigação enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) e usado para justificar as buscas na Operação Lucas 12:2.

Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados na investigação. A PF quer saber se há transações suspeitas que liguem o casal à venda ilegal de presentes diplomáticos.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.