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Bolsonaro pede passaporte para poder ‘negociar’ taxação nos EUA

Ex-presidente afirmou que Trump tem atuado pela ‘liberdade’ no Brasil e defendeu concessão de anistia ‘se for o que ele quer’

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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Bolsonaro concedeu entrevista no Senado nesta quinta Edilson Rodrigues/Agência Senado - 17.07.2025

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (17) que, caso receba o passaporte, pode ir aos Estados Unidos para ‘negociar’ a taxação de 50% sobre produtos brasileiros com o presidente Donald Trump.

“Se o Lula sinalizar para mim, me der o passaporte, eu negocio com o Trump. Ele precisa conversar. Se não conversar, quem vai pagar um preço alto são os mais pobres”, afirmou.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Jair Bolsonaro pede passaporte para negociar tarifas com Donald Trump nos EUA.
  • Ele afirma que, sem diálogo, os mais pobres serão os mais afetados por preços altos.
  • Bolsonaro está sem passaporte desde fevereiro de 2024, por decisão do STF.
  • Ele defende a concessão de anistia, caso seja solicitado por Trump, mas a proposta gera debates sobre interferência política.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Bolsonaro está sem passaporte desde fevereiro de 2024, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), como desdobramento do processo que apura a tentativa de golpe de Estado.

No passado, a devolução do documento já foi negada três vezes por Moraes. Um dos pedidos era voltado para a posse de Trump ao governo dos EUA.


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Durante entrevista, o ex-presidente também afirmou não saber se Trump defende a anistia aos envolvidos em atos extremistas do 8 de Janeiro, mas defendeu que o Brasil conceda o pedido, caso isso seja apontado pelo norte-americano.

“Vocês dizem: ‘O Trump quer anistia’. Eu não sei o que ele quer. E se for o que ele quer, é muito? Se continuar 50%, todo mundo vai sofrer, especialmente os mais pobres. É muito ele pedir por anistia?”, afirmou.


Aliados de Bolsonaro têm alegado que a taxação pode ser suspensa caso a anistia seja aprovada no Brasil. De outro lado, há ponderação que o movimento seria uma interferência na política estrangeira.

Atualmente, o texto da proposta que tramita na Câmara poderia beneficiar o ex-presidente em uma eventual condenação. Nos bastidores, há debate por uma alternativa que alcance apenas os que participaram de atos, sem relação a Bolsonaro.

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