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Bolsonaro se reúne com enviado dos EUA para Cúpula das Américas

No encontro, Christopher Dodd acenou com a possibilidade de que presidente brasileiro possa se reunir com Joe Biden, em junho

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) encontrou-se, nesta terça-feira (24), com o enviado especial dos Estados Unidos para a Cúpula das Américas, Christopher Dodd, para tratar sobre o evento, que será realizado em junho na cidade estadunidense de Los Angeles.

Durante o encontro, Dodd acenou com a possibilidade de que Bolsonaro possa se reunir com o presidente Joe Biden. O presidente brasileiro, porém, ainda não confirmou presença no evento.

A reunião, que não consta na agenda oficial de Bolsonaro, contou com a participação do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, e do encarregado de Negócios dos EUA, Douglas Koneff. O encontro durou cerca de 30 minutos.

Em conversa com apoiadores na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 15, Bolsonaro havia dito que "está em estudo" a possibilidade de comparecer ao evento.

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"Depende de muita coisa. Alguns falaram que eu não ia ser recebido pelo Biden. Ah, meu Deus do céu, eu sou recebido por chefes de Estado de todo o mundo. O mundo todo quer fazer negócio conosco, sabe por quê? Porque eles dependem dos nossos alimentos para a segurança alimentar", disse.

Recentemente, os Estados Unidos descartaram a possibilidade de convidar os governos de Cuba, Nicarágua e Venezuela para a Cúpula das Américas, que será realizada em junho, em Los Angeles, por considerar que eles não respeitam a democracia. Os chanceleres boliviano e venezuelano repudiaram a medida.

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Veja íntegra da declaração do assessor especial da Casa Branca para a Cúpula das Américas: 

"Como assessor especial da Casa Branca para a Cúpula das Américas, viajei a países da região para estabelecer uma agenda positiva e compartilhada para o evento. O presidente Biden me pediu para que viesse ao Brasil hoje com um foco singular na Cúpula. Vim para reforçar nosso apreço de longa data pela parceria profunda e importante que os dois países compartilham – construída sobre um fundamento comum da democracia, direitos humanos, prosperidade econômica, Estado de Direito e segurança. Nesta manhã, em meu encontro com o presidente Bolsonaro, reiterei o nosso desejo de que o Brasil seja um participante ativo da Cúpula, pois reconhecemos a responsabilidade coletiva de avançar para um futuro mais inclusivo e próspero.

Como um dos parceiros mais importantes dos EUA na região, o que fazemos em conjunto com o Brasil faz a diferença. A Cúpula das Américas se concentrará em algumas das questões mais importantes e compartilhadas de todo o hemisfério. Como a garantia de que a democracia seja uma realidade para cada país, nossas metas climáticas compartilhadas, uma resposta mais colaborativa à Covid-19 e a abordagem mais profunda do crime organizado e da instabilidade econômica. O Brasil tem muito a contribuir com esses temas aos líderes de toda a região que estarão presentes na Cúpula, e valorizamos muito a voz do Brasil enquanto discutimos soluções que ajudarão a construir vidas melhores para as pessoas do nosso hemisfério."

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