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Brasil deve avaliar importância de terras raras antes de negociar com EUA, diz economista

Metais essenciais para a confecção de diversos dispositivos eletrônicos pode ser trunfo para discussões sobre tarifas

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O CNPM se reuniu para discutir a importância de minerais críticos e estratégicos.
  • Elementos como lítio e terras raras são essenciais para tecnologia e defesa.
  • Economista Roberto Troster destaca a oportunidade para o Brasil negociar tarifas com os EUA.
  • Brasil deve focar na exportação de produtos com valor agregado, não apenas matérias-primas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O CNPM (Conselho Nacional de Política Mineral), com integrantes de 18 ministérios, se reuniu pela primeira vez. O presidente do conselho e ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a criação de um grupo especial para tratar de minerais críticos e estratégicos, matérias-primas disputadas por potências como Estados Unidos e China. Além de Silveira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do encontro.

O minerais críticos são essenciais para setores estratégicos, como tecnologia, defesa e transição energética. Na lista, estão elementos como lítio, cobalto e níquel, fundamentais na produção de baterias de veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e semicondutores. Os recursos são mais uma oportunidade de negociação com os Estados Unidos.


Recursos são fundamentais para produção de baterias de veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e semicondutores Reprodução/ Record News - 17.10.2025

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (17), o economista Roberto Troster vê os recursos como um trunfo para o Brasil negociar as tarifas com os Estados Unidos pela importância dos metais.

Ele avalia, no entanto, que o país deve se atentar ao real valor dos recursos e buscar vender produtos feitos com os elementos, em vez das matérias-primas — para evitar o que é feito com o café e o cacau, por exemplo, que voltam ao país com preços mais elevados.


“Então, eu acho que a gente tem que começar, além dessa questão da negociação, a gente tem que pensar um pouquinho mais como é que a gente pode agregar valor a esses minerais e exportar eles agregando valor”, finaliza.

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