Brasil deve avaliar importância de terras raras antes de negociar com EUA, diz economista
Metais essenciais para a confecção de diversos dispositivos eletrônicos pode ser trunfo para discussões sobre tarifas
Brasília|Do R7
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
O CNPM (Conselho Nacional de Política Mineral), com integrantes de 18 ministérios, se reuniu pela primeira vez. O presidente do conselho e ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a criação de um grupo especial para tratar de minerais críticos e estratégicos, matérias-primas disputadas por potências como Estados Unidos e China. Além de Silveira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do encontro.
O minerais críticos são essenciais para setores estratégicos, como tecnologia, defesa e transição energética. Na lista, estão elementos como lítio, cobalto e níquel, fundamentais na produção de baterias de veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e semicondutores. Os recursos são mais uma oportunidade de negociação com os Estados Unidos.

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (17), o economista Roberto Troster vê os recursos como um trunfo para o Brasil negociar as tarifas com os Estados Unidos pela importância dos metais.
Ele avalia, no entanto, que o país deve se atentar ao real valor dos recursos e buscar vender produtos feitos com os elementos, em vez das matérias-primas — para evitar o que é feito com o café e o cacau, por exemplo, que voltam ao país com preços mais elevados.
“Então, eu acho que a gente tem que começar, além dessa questão da negociação, a gente tem que pensar um pouquinho mais como é que a gente pode agregar valor a esses minerais e exportar eles agregando valor”, finaliza.
O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!
