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Brasil leva tarifas de Trump para reunião da OMC; embaixador diz que taxas são ‘arbitrárias’

Em discurso, Philip Gough condenou cobrança de 50% e afirmou que implementação se deu ‘de forma caótica’

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Brasil discute tarifas de Trump na reunião da OMC.
  • Embaixador Philip Gough classifica taxas como "arbitrárias" e "caóticas".
  • Tarifas podem interromper cadeias de valor globais e afetar a economia mundial.
  • Itamaraty condena uso de medidas comerciais unilaterais e defende sistema de comércio.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Tarifas impostas ao Brasil pelo presidente Donald Trump, dos EUA, foram questionadas na OMC Reprodução/Casa Branca - 21.02.2025

O Brasil levou a discussão das tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) nesta quarta-feira (23).

Em discurso, o embaixador Philip Fox-Drummond Gough, representante brasileiro, afirmou que as taxas são “arbitrárias”, foram impostas “de forma caótica” e podem reforçar impactos no comércio internacional.


“Tarifas arbitrárias, anunciadas e implementadas de forma caótica, estão interrompendo as cadeias de valor globais e correm o risco de lançar a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação”, diz trecho da fala do embaixador.

O discurso não citou diretamente Donald Trump ou os Estados Unidos, mas narrou a imposição de tarifas sem avisos, da forma como aconteceu no país.


“Essas medidas levantam questões fundamentais sobre a não discriminação e o tratamento de nação mais favorecida, e correm o risco de minar a coerência jurídica e a previsibilidade do sistema multilateral de comércio”, declarou.

Por meio de nota, o Itamaraty afirmou que a intervenção se voltou para a defesa contínua do sistema de comércio e condenou o recurso de tarifas arbitrárias.


“Em particular, a delegação brasileira registrou profunda preocupação com o uso de medidas comerciais unilaterais como instrumento de interferência nos assuntos internos de outros países“, destacou o ministério.

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