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Carmen Lúcia repreende advogado de Ramagem por comparar voto impresso com voto auditável

Ministra afirmou que processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável desde 1996

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A ministra Carmen Lúcia criticou o advogado Paulo Cintra durante o julgamento de uma ação penal por tentativa de golpe de Estado.
  • O advogado comparou voto impresso e voto auditável, gerando a intervenção da ministra.
  • Carmen Lúcia esclareceu que o processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável desde 1996 e não é sinônimo de voto impresso.
  • Ela reafirmou a segurança e a legitimidade do sistema eleitoral, garantindo a validade dos procedimentos do Tribunal Eleitoral.

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Cármen Lúcia rebateu advogado de Ramagem
Cármen Lúcia rebateu advogado de Ramagem Luiz Silveira/STF - 2.9.2025

No primeiro dia de julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) da ação penal do chamado “núcleo crucial” por tentativa de golpe de Estado, nesta terça-feira (2), a ministra Carmen Lúcia deu uma bronca no advogado Paulo Cintra, que defende o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), após ele levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Na sua fala, Paulo Cintra usou voto impresso e voto auditável como sinônimos. Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia rebateu as afirmações dele: “O processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável. Ponto.”


“Vossa senhoria sabe a distinção entre processo eleitoral auditável e voto impresso? Porque repetiu como se fosse sinônimo, e não é. Porque o processo eleitoral é amplamente auditável no Brasil. Passamos por uma auditoria”, disse Cármen.

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“Vossa senhoria usou com muita frequência como se fosse a mesma coisa. Não é. E o que foi dito o tempo todo foi esta confusão para criar uma confusão na cabeça da brasileira e do brasileiro e colocar em cheque [as urnas eletrônicas]”, acrescentou a ministra.


Segundo a ministra, o processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável desde 1996, quando foi criado o sistema eletrônico de votação.

“Uma coisa é a eleição com processo auditável, outra coisa é o voto impresso. O que se fez foi o tempo todo dizer que precisava de voto impresso, que tem a ver com o segredo do voto, a lisura, rigidez do direito de cada cidadã e cidadão votar só de acordo com o que ele pensa e ninguém saber disso. Outra, é a auditabilidade. A auditoria desde 1996, quando foi criado o processo eletrônico, ela é auditável e passa por várias fases”, destacou.


Ela concluiu afirmando que o sistema garante a validade de todos os procedimentos do Tribunal Eleitoral de forma legítima. “O processo é perfeitamente seguro, como se comprova amplamente desde a introdução do voto eletrônico”.

Perguntas e Respostas

O que aconteceu no julgamento da ação penal do chamado “núcleo crucial”?


No primeiro dia do julgamento, a ministra Carmen Lúcia repreendeu o advogado Paulo Cintra, que defende o deputado federal Alexandre Ramagem, após ele levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Qual foi a confusão levantada pelo advogado Paulo Cintra?

Paulo Cintra comparou voto impresso e voto auditável como se fossem sinônimos, o que gerou a reação da ministra. Carmen Lúcia destacou que o processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável e não deve ser confundido com o voto impresso.

Como a ministra Carmen Lúcia respondeu às afirmações do advogado?

A ministra afirmou que o processo eleitoral é auditável e que a confusão entre os termos poderia criar desinformação entre a população. Ela enfatizou que o sistema eleitoral brasileiro passou por auditorias desde 1996, quando foi introduzido o sistema eletrônico de votação.

Qual é a diferença entre o processo eleitoral auditável e o voto impresso, segundo Carmen Lúcia?

Carmen Lúcia explicou que o processo eleitoral auditável garante a lisura e o segredo do voto, enquanto o voto impresso não é sinônimo de auditabilidade. Ela ressaltou que a auditoria do sistema eletrônico é realizada em várias fases e é segura.

Qual foi a conclusão da ministra sobre a segurança do sistema eleitoral?

A ministra concluiu que o sistema eleitoral é perfeitamente seguro e que sua validade é amplamente comprovada desde a introdução do voto eletrônico.

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