O Distrito Federal registrou queda de 97% dos casos de dengue este ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo novo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, são 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram casos prováveis. No mesmo período do ano passado, tinham sido registrados quase 220 mil casos prováveis.Subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, ressaltou que apesar dos dados, o combate à dengue deve continuar. “Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, disse.O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.Uma das ações de combate à doença é a visita dos Avas (Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde) que realizam o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa. Os profissionais usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam o material de trabalho.Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da Secretaria de Saúde e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará com crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.No começo do mês, o SLU (Serviço de Limpeza Urbana do DF) foi incluído no grupo executivo responsável pelas ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Com a inclusão, o SLU passa a ter atribuições específicas nas ações de enfrentamento ao mosquito, como a realização da coleta regular de resíduos sólidos, combate ao descarte irregular de lixo e contribuição na promoção de campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância de descartar corretamente os resíduos para eliminar potenciais criadouros do inseto transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.Além do SLU, foram incluídos no grupo executivo a Secretaria de Educação, a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do DF). Esses órgãos atuarão conjuntamente na execução de estratégias integradas, cada um dentro de suas atribuições, ampliando as ações preventivas e educativas para conter a proliferação das doenças.Com informações da Agência BrasíliaFique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp