Comércio do DF espera aumento de 18% nas vendas da Páscoa
De acordo com pesquisa do Fecomércio, 82% dos lojistas pretendem manter os preços da Páscoa do ano passado
Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília
Comerciantes do Distrito Federal esperam aumento de 18% nas vendas da Páscoa deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Instituto Fecomércio, que realizou uma pesquisa com os lojistas e consumidores do DF. O planejamento do valor investido nos presentes e o número de pessoas que pretendem ir às compras na data comemorativa também subiram.
As expectativas são altas do ponto de vista dos comerciantes: 42,91% dos lojistas esperam vendas melhores neste ano em comparação com o cenário de 2021, quando mais restrições sanitárias estavam em vigor. Apenas 2,4% dos comerciantes acreditam que o período será negativo. A expectativa do comércio é que os clientes invistam até R$ 148,67 em compras, superando em 82,6% o esperado no ano passado.
Os consumidores também planejam investir mais dinheiro nas compras neste ano. O orçamento, segundo a pesquisa, pode chegar a R$ 149,16 em produtos, R$ 50 a mais do que o planejado em 2021. O índice de pessoas que pretendem presentear alguém também subiu, alcançando 66,86%. Dificuldade financeira e desemprego são os principais motivos para não presentear durante a Páscoa.
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O presidente do Sistema Fecomércio do DF, José Aparecido Freire, afirma que o cenário positivo é um reflexo do avanço da vacinação. Para Freire, o processo de retomada da economia do comércio começou quando as pessoas passaram a se vacinar e se sentiram mais seguras para sair de casa e enfrentar aglomerações.
Produtos
Tradicionalmente, ovos de Páscoa, chocolates e trufas são as principais preferências dos consumidores. Quando somados os três itens, eles alcançam 83,93% das preferências em compras. As cestas de café da manhã são a terceira opção de presente, chegando a 16,75% da intenção de compras.
Preços e formas de pagamento
Tanto comerciantes quando consumidores acreditam que a principal forma de pagamento deve ser o cartão de crédito, seguido dos pagamentos à vista, como cartão de débito, dinheiro e Pix. Segundo os lojistas, o pagamento pelo Pix/Transferência tem aumentado gradativamente, mas não supera os cartões.
Em relação aos preços da última Páscoa, 82,63% dos estabelecimentos pretendem manter os valores e 17,77% dos lojistas afirmam que vão aumentar os preços neste ano. Apenas 0,60% declaram que vão diminuir o valor dos produtos. Com a pesquisa, o indicador da variação de preços totalizou um aumento médio de 6,98% nos produtos.
*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.
