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Comissão do Senado quer ouvir Guedes sobre combustíveis

Ministro da Economia foi convidado para audiência na próxima terça-feira (23), mas ainda não confirmou presença

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi convidado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado para uma audiência pública na próxima terça-feira (23) sobre os constantes reajustes dos preços dos combustíveis. Além dele, o colegiado fez um convite ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

Por se tratar de um convite e não de uma convocação, nenhum deles é obrigado a comparecer à sessão. Contudo, o presidente da CAE, senador Otto Alencar (PSD-BA), disse que Silva e Luna já se dispôs a participar da audiência. O parlamentar espera a mesma boa vontade de Guedes e Albuquerque, que ainda não confirmaram presença.

"Eu espero que eles confirmem e que não deixem de vir aqui explicar as razões deles para o povo brasileiro e o Senado Federal. Eu espero que o ministro Guedes venha para explicar essa questão do dólar, do preço de paridade internacional, e o ministro de Minas e Energia", destacou o senador.

Alencar formulou o requerimento de convite às três autoridades. No documento, ele frisa que "em 2021, a Petrobras aumentou os preços da gasolina 11 vezes e 9 vezes, os preços do diesel", bem como destaca que "no ano, a gasolina subiu 74% e o diesel, 64,7%". "É primordial a avaliação da política de preços dos combustíveis", pontuou o presidente da CAE.

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Segundo Alencar, o atual cenário dos combustíveis é "um tema muito caro para todo o povo brasileiro". "A questão dos aumentos excessivos, em nossa opinião, e sucessivos dos combustíveis no Brasil, inviabilizando praticamente todo o setor e comprometendo a economia do Brasil, sobretudo os produtos de consumo do povo brasileiro no seu dia a dia, inclusive cestas básicas", ponderou.

Fundo de estabilização

No momento, a CAE do Senado analisa um projeto de lei que sugere a criação de um fundo de estabilização para conter a alta da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha.

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De autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a proposta busca alterar a lógica de preços de combustíveis por meio da adoção de uma regra que combine custos internos de produção, cotação internacional e custos de importação.

O parlamentar apresenta como sugestão de fonte para custear esse fundo a arrecadação proveniente de alíquotas progressivas do imposto de exportação incidente sobre o petróleo bruto. Segundo o PL, elas seriam de 0%, 10% ou 20%, com alíquota maior na medida em que cresçam as cotações do petróleo.

Além disso, Carvalho aponta como alternativa as receitas advindas da utilização de bandas de preços que suavizem as oscilações externas — o mecanismo seria regulamentado por ato do Poder Executivo e consistiria na definição de limites para a variação dos preços em determinado período.

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