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R7 Brasília

CPI dos atos extremistas quer ouvir ex-secretário de Segurança do DF Júlio Danilo

A presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito da CLDF mudou os depoentes na manhã desta terça-feira (21)

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023
Invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos extremistas na Câmara Legislativa do Distrito Federal quer ouvir o ex-secretário de Segurança Pública do DF Júlio Danilo e o tenente-coronel da Polícia Militar do DF Jorge Henrique da Silva Pinto. A previsão é que eles sejam convocados ainda nesta semana, após a presidência da comissão mudar os convocados para depor nesta terça-feira (21).

Júlio Danilo era o número 2 do ex-secretário Anderson Torres na Secretaria de Segurança e assumiu a pasta quando o chefe foi para o Ministério da Justiça. Danilo também coordenou o setor na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1° de janeiro. O evento foi elogiado pela segurança ante a expectativa de protestos de manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições. Já o tenente-coronel alertou as autoridades sobre os ataques um dia antes dos atos de extremistas. 

Anteriormente, a previsão do colegiado era ouvir o coronel da Polícia Militar Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues. Ele estava à frente do 1° Comando de Policiamento Regional, que inclui o batalhão responsável pela área central de Brasília, quando ocorreu a invasão do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do Palácio do Planalto em 8 de janeiro.

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Essa é a terceira mudança na pauta da comissão para quinta-feira (23), já que o presidente do colegiado, o deputado Chico Vigilante (PT), tinha a intenção de ouvir Torres, que era o chefe da pasta quando ocorreram os atos de vandalismo de 8 de janeiro.

O depoimento do coronel Casimiro será remarcado. O militar seria ouvido na última quinta-feira (16), mas a oitiva do coronel da PM Jorge Eduardo Naime tomou toda a sessão. Naime era o chefe do Departamento de Operações (DOP) da PM, que articula e prepara tropas para eventos como as manifestações de 8 de janeiro. No dia dos protestos, porém, ele estava de folga.

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