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R7 Brasília

'Desvios serão repudiados e corrigidos', diz comandante do Exército no Dia do Soldado

A cerimônia contou com participação do ministro do STF Alexandre de Moraes, que é relator de ações que investigam militares

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


Alckmin e Múcio celebraram o Dia do Soldado
Alckmin e Múcio celebraram o Dia do Soldado

O comandante do Exército, o general Tomás Paiva, afirmou que eventuais desvios de conduta por parte de militares serão repudiados e corrigidos. A declaração foi dada nesta sexta-feira (25), durante uma cerimônia realizada no quartel-general do Exército, em Brasília, em homenagem ao Dia do Soldado. O evento contou com a participação do presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB) — ele assumiu o posto em razão da viagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à África.

"Guiados pelo espírito de servir à pátria, vocês são os fiéis depositários da confiança dos brasileiros, que só foi obtida pela dedicação extrema ao cumprimento da missão constitucional e pelo absoluto respeito a princípios éticos e valores morais. Esse comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta, que serão repudiados e corrigidos, a exemplo do que sempre fez Caxias, o forjador do caráter militar brasileiro", disse Paiva.

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O comandante ainda saiu em defesa da democracia como um dos valores das Forças Armadas. "Formamos uma instituição que se orgulha, ao lado da Marinha e da Força Aérea, de ter a grande responsabilidade de defender a nossa pátria. Por fim, neste 25 de agosto, ao comemorarmos os 220 anos do nascimento do duque de Caxias, sejamos como ele: forjados na adversidade, intransigentes na defesa da legalidade, pacificadores e férreos defensores da nossa pátria e da nossa democracia", declarou.

Também participaram da cerimônia o ministro da Defesa, José Múcio, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que é o relator de inquéritos que investigam militares.

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Alguns dos processos são sobre os atos de vandalismo de 8 de janeiro. Após o episódio, Moraes decidiu que o STF vai processar e julgar as pessoas envolvidas, independentemente de os investigados serem civis ou militares. Na ocasião, o ministro também autorizou a abertura de uma investigação sobre o cometimento de eventuais crimes por integrantes das Forças Armadas e das polícias militares relacionados atos atos extremistas que resultaram na depredação dos edifícios da praça dos Três Poderes.

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