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Diretor da PF afirma que agentes não podem virar 'celebridades'

Paulo Maiurino criticou nesta quinta-feira (16) agentes que utilizam da corporação para tirar proveito pessoal

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Paulo Gustavo Maiurino, diretor-geral da Polícia Federal
Paulo Gustavo Maiurino, diretor-geral da Polícia Federal Paulo Gustavo Maiurino, diretor-geral da Polícia Federal

O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Paulo Maiurino, criticou nesta quinta-feira (16) agentes que utilizam da corporação para tirar "proveito pessoal" e afirmou que a instituição não pode ser utilizada para investigadores virarem "celebridades."

"Nunca, senhores e senhoras, utilizem da nossa insígnia e de nossas investigações criminais para tirarem proveito pessoal, virarem celebridades, nas redes sociais e na mídia, abrirem cursinhos, monetizarem no Youtube e, por vezes, se lançarem na política utilizando a nossa farda. Sejam homens e mulheres cumpridores da lei e que respeitam a nossa pátria amada. A união é a nossa força", afirmou.

A declaração foi dada por Maiurino durante cerimônia de encerramento do curso de formação profissional de agente da Polícia Federal, no Palácio do Planalto, em Brasília.

O diretor-geral celebrou ainda a MP (Medida Provisória) editada pelo presidente Jair Bolsonaro que altera o Funapol (Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal).

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O texto visa ampliar o escopo da destinação dos recursos do fundo, a fim de permitir o custeio do transporte, homenagem e alimentação de servidores em missões e operações de natureza oficial e de valores de caráter indenizatório, bem como o custeio de despesas com a saúde dos servidores da instituição.

"É um anseio de décadas do nosso corpo funcional e que beneficiará nossos servidores, policiais e administrativos, além de seus dependentes", contou Maiurino.

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Em seu discurso, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o ingresso de policiais federais na política brasileira. "O trabalho de vocês em grande parte fez com que eu aparecesse na política em 2018, não só em discurso, mas dentro da Câmara dos Deputados, como temos alguns parlamentares aqui presidente oriundos da Polícia Federal e emanados conosco nessa luta", disse.

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Na cerimônia, o chefe do Executivo agradeceu três agentes que participaram da segurança presidencial durante a campanha à Presidência da República em 2018. Bolsonaro informou que, na ocasião, tinha cerca de 30 agentes à disposição.

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"Fomos para Juiz de Fora e o pessoal deve saber da história que aconteceu lá. Se não fosse um planejamento meticuloso por parte dos policiais federais de rota de fuga para posto de saúde, hospital, Santa Casa, eu teria morrido, não estaria aqui", afirmou.

"O imprevisto aconteceu. Quem poderia imaginar e essa pessoa ser atingida? Obviamente se fosse por sniper não tinha como, é quase impossível você conseguir evitar um ato desse, mas uma facada poderia ter sido evitada ou não poderia?", questionou.

Na sequência, Bolsonaro participou da cerimônia de substituição da guarda presidencial, no Palácio do Planalto, em Brasília. Às 16h, o chefe do Executivo cumprirá agenda na posse de André Mendonça como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

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