Distrito Federal passa de 300 mortes causadas por dengue desde o começo do ano
São 240.945 casos prováveis da doença, com letalidade de 4,71 em casos graves
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília
O Distrito Federal registrou nesta quinta-feira (2) 308 mortes causadas pela dengue desde o começo do ano, sendo que 51 ainda estão sendo investigadas. Dados são do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. O DF possui o terceiro maior registro de óbitos, atrás apenas de São Paulo, com 567, e Minas Gerais, com 340.
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São 240.945 casos prováveis da doença, com letalidade de 4,71 em casos graves. Quando se trata de coeficiente de incidência, entretanto, o Distrito Federal tem o número mais alto. São 8.553 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais (6.105,9), Paraná (3.764,9), Espírito Santo (3.152,1) e Goiás (2.972,6) seguem.
O DF tem 16 vezes mais mortes registradas até o momento do que em todo o ano de 2023. Foram 19, sendo que 11 delas aconteceram em dezembro. Esse número apresentou uma leve queda no mês seguinte, quando foram confirmados seis óbitos, mas voltou a subir para 72 em fevereiro e para 127 em março.
Chuvas podem aumentar casos
Com o início do período de chuva no Distrito Federal, tradicionalmente, o número de casos de dengue pode aumentar, segundo o Ministério da Saúde. Isso se dá devido ao acúmulo de água parada que acaba contribuindo para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. No DF, o pico da doença acontece de novembro a fevereiro.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do DF, no ano passado, a unidade federativa contabilizou 38.552 casos notificados e nove mortes causadas pela doença.
O fumacê, uma das principais estratégias para reduzir a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela, tem percorrido as cidades, aplicando o inseticida nas ruas. Até o momento, as regiões da Asa Sul, Vila Planalto, Taguatinga, Samambaia e Jardim Botânico já passaram por esta ação.