Distrito Federal registra 147 mortes e mais de 161 mil casos de dengue
Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Taguatinga e Sol Nascente/Pôr do Sol são as regiões administrativas com mais casos
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília
O Distrito Federal registrou 147 mortes e 161.773 casos prováveis de dengue desde o começo do ano. Dados da SES (Secretaria de Saúde) apontam que esse número significa um aumento de 1.733% se comparado ao mesmo período de 2023. Outros 177 óbitos estão sob investigação. 3.246 casos graves foram notificados, que é 8.750% a mais que no mesmo período do ano passado.
A maioria dos pacientes de dengue é mulher (54%), e a faixa etária com mais casos da doença é de 20 a 29 anos, seguido por 40 a 49 anos e 30 a 39.
Ceilândia continua sendo a região administrativa com maior número de casos absolutos (23.526), seguida por Samambaia (8.916), Santa Maria (8.736), Taguatinga (8.201) e Sol Nascente/Pôr do Sol (7.164).
Quando se trata de taxa de incidência, entretanto, Brazlândia é a RA com os números mais altos. São 10.284,45 casos de dengue por 100 mil habitantes. Estrutural (7.569,52) e Sol Nascente/Pôr do Sol (7.277,01) são as seguintes.
Em todo o DF, apenas o Paranoá possui uma taxa de incidência considerada baixa, com 35,33 casos por 100 mil habitantes. Lago Norte, Itapoã, Águas Claras, SIA e Sudoeste/Octogonal têm taxas médias. As outras RAs estão com altas taxas registradas.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 630 mortes e quase 2 milhões de casos. Na segunda-feira (18), o número de casos de dengue bateu recorde e superou a série histórica. Antes de 2024, o ano com maior número de registros era 2015, com 1.688.688, seguido por 2023, com 1.658.816.