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Eduardo Bolsonaro intensificou ‘condutas ilícitas’, diz Moraes

Publicações e falas do filho do ex-presidente após operação contra o pai foram consideradas ataques ao STF

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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Tarifaço: Moraes abre investigação sobre uso indevido de informações privilegiadas no mercado financeiro Marcelo Camargo/Agência BrasiL/Arquivo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou neste sábado (19) que postagens feitas em rede social pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro depois que a Polícia Federal cumpriu mandados na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro sejam incluídas em uma investigação sobre o parlamentar pela atuação dele nos Estados Unidos contra o Brasil.

Para justificar a decisão, Moraes disse que Eduardo “intensificou as condutas ilícitas” pelas quais é investigado.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Eduardo Bolsonaro é investigado por atuações ilícitas após postagens ofensivas contra o STF.
  • Ministro Alexandre de Moraes classificou as postagens como intensificação de condutas ilegais.
  • Ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta medidas cautelares, incluindo tornozeleira e proibição de redes sociais.
  • Governo dos EUA revoga visto de Moraes e familiares, e Lula critica a intervenção estrangeira na Justiça brasileira.

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Em uma das postagens, o filho de Bolsonaro se refere a Moraes como “ditador” e “gangster de toga”, além de afirmar que suas decisões são “censura e medidas de coerção”. Em outra, usa uma foto antiga do ministro em que ele aparece com a orelha do Mickey Mouse.

Nesta sexta-feira (18), Moraes determinou medidas cautelares contra o ex-presidente e teve sua decisão confirmada pela maioria da Primeira Turma do STF. Bolsonaro foi alvo de buscas da Polícia Federal, vai usar tornozeleira e está proibido de acessar redes sociais.


A PF apontou que Bolsonaro tem atuado para dificultar o julgamento do processo do golpe e disse que as ações poderiam caracterizar crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.

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Após a operação, ainda na sexta-feira, o secretário de Estado do governo de Donald Trump, Marco Rubio, anunciou a revogação imediata do visto americano de Moraes, de seus aliados na corte e familiares diretos. Essa é a primeira sanção adotada pelo governo dos Estados Unidos diretamente contra o ministro.


Na manhã deste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou-se em solidariedade aos ministros e afirmou que “a interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações”.

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