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R7 Brasília

Entidades do agronegócio devem se reunir com Lula antes da posse

Equipe de transição afirma que há interesse de ambas as partes em dialogar; pesca deve continuar no Ministério da Agricultura

Brasília|Ana Isabel Mansur e Plínio Aguiar, Do R7, em Brasília

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) durante pronunciamento na CPI da Pandemia
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) durante pronunciamento na CPI da Pandemia

As entidades de classe, associações e representantes do agronégocio brasileiro devem se encontrar com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes da posse presidencial. A senadora Kátia Abreu (PP-TO), integrante do grupo técnico de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da equipe de transição, está fazendo a interlocução entre o petista e o setor.

"Tenho convição de que [o grupo técnico] ouvirá entidades de classe [do agro], que estão à frente dos problemas, desafios e sonhos", afirmou a senadora, nesta quinta-feira (24), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde se concentram os trabalhos da transição.

"Eu mesma já consultei praticamente todas por telefone. Elas aceitaram dialogar com o governo. Ao repassar essa informação ao Lula, ele demonstoru total interesse em se reunir com essas entidades, antes da posse. Vamos providenciar o encontro com esses representantes do grande agronegócio brasileiro, [que inclui] a agricultura familiar e produtores locais, nacionais e exportadores", detalhou a ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo de Dilma Rousseff (PT).

Na avaliação de Kátia Abreu, o objetivo é municiar o próximo chefe da pasta com as informações necessárias. "Tenho certeza que o ministro vai encontrar um caminho facilitado. Temos aqui três ex-ministros da Agricultura e conhecemos na pele como é dificil chegar sem saber informação nenhuma. O Brasil é maior que a política, maior do que partidos e indicações", declarou. Além da senadora, fazem parte do grupo técnico os ex-ministros Luiz Carlos Guedes e Neri Geller.

Pesca

A equipe de agricultura do presidente eleito concorda em manter a área da Pesca dentro da atuação do Ministério da Agricultura. "As pastas não estão definidas, mas recomendaremos (a manutenção), porque é quase um consenso do grupo técnico. A pesca é uma atividade muito importante para o agronegócio e certamente será sempre bem cuidada. Mas isso (desmembramento) quem vai decidir é o presidente e o futuro ministro", destacou Kátia Abreu.

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