A ex-policial penal Rafaela Luciane Motta Ferreira, 40 anos, presa por perseguir ex-companheiros no Distrito Federal, tentou se matar dentro de sua cela, na Colmeia (Penitenciária Feminina do DF), na quarta-feira da semana passada (2). Agentes penais encontraram a detenta com uma corda artesanal amarrada no pescoço.
A Seape (Secretaria de Assuntos Penitenciários) informou que Rafaela foi imediatamente atendida pela equipe de saúde do presídio. Ela foi medicada e recebeu atendimento psicológico. Em seguida, foi encaminhda para exames no IML (Instituto Médico Legal).
Em novembro do ano passado, a ex-policial penal foi presa após perseguir o ex-namorado, furar os pneus do carro dele e golpeá-lo com um canivete. Durante a madrugada, foi ao estacionamento do prédio do homem disfarçada com um capuz. Ela correu ao ser avistada, e teve início a perseguição. Alcançada, a agente deu três golpes com canivete no ex-namorado, dois nas costas e um no peito.
Essa não foi a primeira vez que ela foi encarcerada. Em agosto, Rafaela cumpriu pena pelo crime de stalking contra a mesma vítima. Ela furou todos os pneus do carro dele. Em processo na Justiça do DF, há relatos de que o ex-namorado chegou a receber 98 ligações da mulher no mesmo dia, com diversas ameaças.
Em entrevista à Record TV, na época, o ex de Rafaela, o personal trainer Gustavo Rodrigues da Silva, falou sobre o caso. "Quando você está dentro do relacionamento, acha que consegue contornar e ajudar", comentou Gustavo.
Ele conta que conheceu a ex-policial em dezembro de 2019 por meio de um aplicativo de namoro e que os dois começaram a se relacionar em janeiro de 2020. Mas não demorou muito para que ela revelasse um comportamento descontrolado e agressivo, sobretudo quando era contrariada, segundo o ex-namorado. Ela também ameaçou alunos e a irmã de Gustavo.