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R7 Brasília

Funcionário público engana cliente e passa Pix pessoal para vítima pagar dívida de R$ 5 mil

Homem informou que débito da vítima caiu de R$ 13 mil para R$ 5.250 e passou a própria chave Pix; caso está sendo investigado

Brasília|Do R7, em Brasília



Polícia esta verificando se há mais vítimas Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Polícia Civil de Goiás prendeu na segunda-feira (23) um funcionário público, de 41 anos, que passou a própria chave Pix para uma cliente que acreditava estar quitando uma dívida pública. O suspeito foi detido pela prática de crime de inserção de dados falsos em sistema de informações.

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De acordo com a polícia, a vítima procurou o funcionário para fazer o pagamento de R$ 13 mil referente à uma dívida pública. O suspeito informou a cliente que o valor caiu para R$ 5.250 e passou a própria chave Pix. Ao notar o nome do funcionário no processo de transferência, a cliente procurou a polícia e denunciou o homem.

Os agentes cumpriram o mandato de prisão e foram até a sede da empresa, onde constataram que o débito continuava em aberto. A Polícia Civil está investigando o caso para verificar se há mais vítimas.


Golpe do Pix

O estudo Relatório de Fraude Scamscope mostrou que mais de 60% dos golpes aplicados por meio do Pix envolvem quantias entre R$ 1 e R$ 2.800. Esse tipo de golpe ocorre quando criminosos conseguem coagir os usuários a realizarem uma ou mais transferências para contas controladas pelos próprios golpistas, ou parceiros.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) alertou que os golpistas estão utilizando um novo método para enganar vítimas. Segundo a federação, os criminosos iniciam a fraude ao realizar uma transferência para conta de uma vítima. Logo após, entram em contato com a pessoa, alegando que a transferência foi um engano e solicitam a devolução do dinheiro por meio de uma terceira conta.


Em seguida, o golpista aciona o Med (Mecanismo Especial de Devolução), informando ao banco que foi enganado pela própria vítima e quer seu dinheiro de volta. Dessa maneira, o criminoso que já havia recebido a quantia de volta na conta de um terceiro, consegue também a devolução pelo sistema do banco.


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