Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília
Publicidade

Governo envia 80 agentes da Força Nacional ao MS para combater incêndios no Pantanal

Equipe também ajudará na invasão de áreas federais e extração ilegal de minério e madeira; parte do efetivo chega nesta quinta

Brasília|Iasmim Albuquerque*, do R7, em Brasília

Bombeiros chegarão no estado nesta quinta Divulgação/MJSP

O Ministério da Justiça e Segurança Pública enviará 80 agentes da Força Nacional ao Mato Grosso para combater incêndios e queimadas no Pantanal. De acordo com a pasta, metade do efetivo é composto pelo Corpo de Bombeiros Militar e chegará nesta quinta-feira (27). Os outros 40 estão previstos para pousar no estado no sábado (29).

Leia mais

As operações serão realizadas nas áreas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e na região pantaneira para combater também o desmatamento, invasão de áreas federais e extração ilegal de minério e madeira.

A atuação dos agentes atende a solicitação do instituto feita por uma solicitação formal que autoriza a ajuda do efetivo nas áreas do ICMBio. Além de atuar no MS, a Força Nacional também apoia o instituto nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.

Com os agentes, também serão enviados equipamentos como caminhões de combate a incêndios florestais, ferramentas de escavação, tochas de incêndio, tanques flexíveis, drones, geradores de energia, dispositivos GPS e medidores de clima.

Publicidade

O ministério está desenvolvendo um projeto para ampliar a estrutura da Força Nacional com o intuito de ajudar no resgate durante desastres climáticos. O projeto inclui a criação de pontos de apoio em todas as regiões do país para acelerar o envio de equipamentos e agentes.

Recorde de queimadas

O Pantanal teve a maior quantidade de focos de incêndio já registrada no primeiro semestre desde 1988, quando as queimadas começaram a ser monitoradas por satélites pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Entre 1º de janeiro e 23 de junho deste ano, foram detectadas 3.262 queimadas, um número 22 vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado (+2.134%), segundo dados do instituto. O recorde anterior era do primeiro semestre de 2020, quando foram contabilizados 2.534 focos.

Publicidade

*Sob supervisão de Fausto Carneiro


Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.