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R7 Brasília

Governo formaliza proposta de reajuste de 9%, menos que o pedido pelos servidores

Valor foi confirmado nesta terça-feira (14); funcionários, que queriam 13,5%, farão assembleias para votar proposta do Planalto

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Fachada do Palácio do Planalto, em Brasília
Fachada do Palácio do Planalto, em Brasília

O governo federal oficializou nesta terça-feira (14) a proposta de reajuste salarial de 9% aos funcionários públicos do Executivo e de aumento de R$ 200 do vale-alimentação da classe, passando os atuais R$ 458 para R$ 658. Segundo a proposta, os novos valores passam a valer em 1º de maio.

A recomposição de 9% tinha sido acertada na última sexta-feira (10) com entidades que representam os servidores públicos nas negociações de aumento salarial. O valor proposto pelo governo é inferior ao que foi pedido pelos funcionários, que queriam um aumento de 13,5%.

Com a formalização da proposta, as bases sindicais podem promover assembleias para que os funcionários votem se são a favor ou contra o aumento sugerido pelo Executivo. "As entidades de classe levarão a proposta às bases para aprovação, ainda nesta semana, para breve resposta ao governo", disse o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques.

Segundo Marques, há indicativo de aprovação, mas os funcionários ficaram frustrados com o governo. Na reunião de sexta-feira da semana passada, o Executivo gerou desconforto ao dizer, primeiro, que poderia conceder um aumento de 8,4%. No fim, o governo entregou a proposta de 9% após insatisfação geral com o primeiro percentual apresentado.


A reunião aconteceu no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e durou cerca de três horas. O encontro ficou paralisado por alguns minutos depois que as associações que representam os servidores deixaram o prédio da pasta ao ouvir a proposta de 8,4%. As entidades sindicais chegaram a fazer uma transmissão ao vivo nas redes sociais para expressar a frustração com o valor.

Após o protesto, o governo sugeriu que a recomposição seja de 9% a partir de maio. Mesmo insatisfeitas com o valor, as associações acataram a proposta.

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