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R7 Brasília

Governo recuperou R$ 109 milhões com a venda de itens apreendidos pela polícia

Valor foi obtido com pregões feitos de janeiro a outubro deste ano; ao todo 3,8 mil itens foram apreendidos

Brasília|Do R7, em Brasília

Itens foram apreendidos durante operações policiais Governo do Estado de São Paulo/Divulgação -

O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) recuperou R$ 109 milhões com a venda de itens apreendidos em operações policiais. De janeiro a outubro deste ano, foram leiloados, em 345 pregões, 3,8 mil itens apreendidos. A ação reúne unidades de recuperação de ativos das polícias civil e federal e das diversas áreas do MJSP, responsáveis por identificar, localizar, apreender, administrar e destinar todos os bens adquiridos por organizações criminosas.

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A iniciativa, chamada de Recupera (Rede Nacional de Recuperação de Ativos), foi instituída pela Portaria nº 533/2023. Nesta quarta-feira (30) e quinta-feira (31), as estratégias de recuperação de itens foram debatidas no 2º Encontro Nacional da rede. Para o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, integrar as forças de segurança é fundamental para que mais dinheiro retorne aos cofres públicos.

“Quando olhamos para a importância de recuperarmos os ativos, de atacarmos a lavagem de dinheiro no combate à criminalidade, em especial à criminalidade organizada, é aí que vemos a importância dessa rede”, disse na abertura do evento.

De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a Recupera estimula e promove a integração entre todas as agências de segurança pública e enfrenta o poder econômico das organizações criminosas. “Todas as investigações da Polícia Federal têm como foco a descapitalização do crime organizado e esse ambiente de integração e de cooperação nos permite atuar de forma absolutamente única”, observa.


O diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, da Senajus (Secretaria Nacional de Justiça), Rodrigo Sagastume, completou que nenhuma política de recuperação de ativos é efetiva sem que ocorra um trabalho em conjunto com outros órgãos.

“Temos que pensar a política de recuperação de ativos sobre a perspectiva de todos os integrantes da Recupera”, disse. Por isso, segundo ele, é importante que a rede promova encontros frequentes para que os integrantes se conheçam e possam criar pontes para a troca de ideias.

Integrantes

A Rede Recupera é coordenada pela Diopi, diretoria vinculada à Senasp, e é composta por uma série de órgãos estratégicos, como a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, da Polícia Federal; o DRCI, da Senajus; a Diretoria de Gestão de Ativos e Justiça, da Senad; além das unidades de Recuperação de Ativos das Polícias Civis.

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