Haddad fala em rever projeção da Fazenda para o PIB deste ano
Atual previsão da pasta é de que economia brasileira cresça 2,2% neste ano, com inflação de 3,5%
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou nesta terça-feira (26) em rever as projeções da pasta para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil para o ano de 2024. A atual previsão do ministério é de que a economia brasileira cresça 2,2% neste ano, com inflação de 3,5%.
"Eu acredito que com a inflação controlada, taxa de juros declinante, recorde de geração de empregos — vamos anunciar os próximos números do Caged, com superávit na conta externa do Brasil —, a balança comercial bateu recorde no ano passado e os dois primeiros meses foram interessantes e promissores. Talvez a área econômica já tenha que rever as projeções modestas de crescimento do PIB nesse ano, como aconteceu no ano passado", disse Haddad.
"O mercado achava que era menos de 1%, nós achávamos que era 2% e batemos quase 3% de crescimento [em 2023]. Podemos repetir eventualmente o bom desempenho da economia brasileira no ano passado. Eu penso que é um cenário muito positivo para repensar o desenvolvimento da indústria do Brasil", completou.
As declarações foram dadas pelo ministro durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto. O governo apresentou os requisitos obrigatórios para habilitação de empresas do setor automotivo ao Mover (Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação) e a concessão de créditos financeiros relativos ao projeto, que prevê R$ 19,3 bilhões entre 2024 e 2028.
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O Ministério da Fazenda prevê um crescimento de 2,2% da economia brasileira neste ano e uma inflação de 3,5%, segundo dados divulgados na última quinta-feira (21). A previsão do crescimento do PIB do país se manteve estável em relação à última publicação da pasta.
No último balanço, divulgado em novembro do ano passado, a previsão de crescimento do país para 2024 também era de 2,2%. De acordo com a Secretaria de Política Econômica, "o crescimento em 2024 deverá ser mais equilibrado, baseado no avanço de setores cíclicos e na expansão da absorção doméstica".