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Homem que matou servidora do TSE com tesouradas é condenado 

Sentença do Tribunal do Júri acontece dois anos após o crime. Alan Fabiano Pinto matou a ex-namorada com 48 golpes de tesoura

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Luciana Ferreira foi assassinada brutalmente com golpes de tesoura, no Distrito Federal
Luciana Ferreira foi assassinada brutalmente com golpes de tesoura, no Distrito Federal Luciana Ferreira foi assassinada brutalmente com golpes de tesoura, no Distrito Federal

O Tribunal do Júri de Brasília condenou o vigilante Alan Fabiano Pinto de Jesus, 47 anos, a 24 anos de prisão. Ele é acusado de matar a ex-namorada, a servidora do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luciana de Melo Ferreira, com 48 golpes de tesoura. O crime aconteceu em 21 de dezembro de 2019, no apartamento em que Luciana morava, no Sudoeste.

A sentença considerou qualificadoras contra o ex-namorado da vítima: uso de meio cruel, modo que impossibilitou defesa da vítima, motivo torpe e feminicídio. A defesa informou que vai recorrer da decisão. “Respeitamos a conclusão a que os jurados chegaram, porém entendemos que a mesma é contrária a prova existente no processo”, comentou.

“Mulheres, guardem bem esse rosto! Alan Fabiano Pinto de Jesus foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado. Assassinou brutalmente a nossa querida Luciana de Melo. Frio, manipulador, dissimulado, covarde, desferiu 48 tesouradas na vítima, e teve a pachorra de alegar que ela se suicidou! Motivo: não aceitou o término do relacionamento”, comentou a advogada da família de Luciana, Daniele Tamanini.

O crime

Alan e Luciana tiveram um relacionamento de quatro meses. De acordo com a denúncia, o vigilante, na época com 45 anos, entrou no prédio onde Luciana vivia após conseguir abrir a porta com uma senha, duas horas antes do crime. O apartamento estava vazio, e câmeras de segurança registraram Alan caminhando nos corredores com o rosto coberto. Ele esperou escondido nas escadas até que a vítima chegasse.

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Ele conseguiu entrar no apartamento de Luciana e deixou o local 17 minutos depois, levando uma bolsa de cor escura. O corpo da servidora pública foi encontrado dois dias depois pela filha, com diversas perfurações nas costas, braços e pernas.

Mesmo com pouco tempo de relacionamento, Luciana já havia denunciado Alan por violência doméstica. Na ocorrência, ela narrou um episódio em que ele jogou o carro em que ambos estavam contra uma árvore. O acusado chegou a ser preso na época, mas foi liberado dias antes de assassinar a ex com a condição de usar uma tornozeleira eletrônica.

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