Ibaneis tenta incluir policiais penais em projeto de reajuste salarial das forças de segurança
Governador do DF enviou ao presidente Lula mensagem pedindo que a categoria também seja contemplada em projeto de lei
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, em atendimento aos pedidos dos policiais penais, tenta incluir a categoria no projeto de lei de reajuste salarial das forças de segurança da capital do país.
Na quarta-feira (12), o chefe do Palácio do Buriti enviou uma mensagem ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando que a categoria seja incluída no Projeto de Lei enviado ao governo federal em fevereiro.
“Quero nesse momento me dirigir aos policiais penais do Distrito Federal para reiterar meu apoio de sempre à categoria e dizer que estou assinando a mensagem para o presidente Lula no sentido de cumprir o que a Constituição determinou para que o Presidente Lula possa encaminhar o projeto de lei incluindo vocês no Fundo Constitucional; abrindo a condição para que a gente possa conceder o mesmo ajuste que foi dado a Polícia Civil, Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros a vocês policiais penais que merecidamente terão esse cuidado”, afirmou.
Ibaneis também pediu que o grupo faça “pressão política natural do processo junto ao Presidente Lula” para que o pleito seja atendido.
Entenda
Ibaneis enviou em 17 de fevereiro o projeto que prevê o reajuste salarial das forças de segurança do DF para o governo federal. A proposta de aumento ultrapassa os 35% dependendo do cargo, e equipara os salários do Corpo de Bombeiros Militar e das polícias Civil e Militar aos salários da Polícia Federal.
A expectativa é que o aumento seja pago em duas parcelas: a primeira em setembro deste ano, e a segunda em maio de 2026.

This is a modal window. This modal can be closed by pressing the Escape key or activating the close button.
O impacto bruto previsto no orçamento do DF seria de R$ 2,3 bilhões, segundo estimativa da Secretaria de Economia da capital do país. A medida, no entanto, precisa de aprovação do governo federal e do Congresso Nacional, porque as corporações do DF são custeadas com dinheiro da União, no chamado Fundo Constitucional do DF.
Ibaneis, no entanto, observa que o aumento seria pago com os recursos atuais do fundo, sem necessidade de novo repasse da União.