Lula chora ao falar de crianças mortas na Faixa de Gaza
Segundo Unicef, mais de 50 mil meninos e meninas morreram na região desde o início do conflito, em outubro de 2023
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou na noite desta quinta-feira (7) ao citar as crianças mortas na Faixa de Gaza, no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, desencadeado em outubro de 2023.
Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), mais de 50 mil meninos e meninas morreram na região desde o início da guerra.
“Nós hoje, nessa alegria que estamos aqui, não sabemos quantas crianças morreram na Faixa de Gaza. Nós não temos informação de quantas crianças vão morrer indo para a fila buscar alimentos. Porque agora nós chegamos à cretinice de dar comida e água para as crianças e matá-las antes de pegarem a comida”, lamentou Lula, sem citar Israel.
A fala ocorreu durante evento no Palácio da Alvorada. Na noite desta quinta, o petista recebeu parte do elenco e da produção do filme O Agente Secreto, para a primeira exibição do longa no Brasil.
Entre os presentes, estavam ministros, autoridades, o ator Wagner Moura — protagonista do filme — e o diretor Kleber Mendonça Filho. O longa venceu dois prêmios no Festival de Cannes no fim de maio.
Leia mais
Na declaração, Lula comemorou novamente a saída do Brasil do Mapa da Fome, anunciada pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, na sigla em inglês) na semana passada.
“Uma conquista que vale mais que Oscar, Cannes e Berlim”, celebrou o petista, ao citar festivais internacionais de cinema.
Para Lula, cada cidadão ter direito a, pelo menos, três refeições por dia, “é um dever cristão, da Constituição, moral e político de cada governante do país e do mundo inteiro”.
Conflito em Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quinta que o país pretende assumir o controle total da Faixa de Gaza.
A declaração foi feita em entrevista ao canal norte-americano Fox News, pouco antes de uma reunião com o gabinete de segurança israelense para discutir estratégias militares na região.
Netanyahu afirmou que Israel não planeja governar Gaza permanentemente, mas pretende transferir o controle para países árabes assim que o grupo terrorista Hamas deixar de ser uma ameaça ao Estado israelense.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
