Lula faz exames de rotina neste sábado em hospital de Brasília por causa de cirurgias
No fim de setembro, Lula fez procedimentos para tratar artrose no quadril direito e para remover excesso de pele nas pálpebras
Brasília|Renata Varandas, da Record TV
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a um hospital particular de Brasília neste sábado (21) para exames de rotina por causa das cirurgias a que foi submetido no fim de setembro. Nas últimas semanas, Lula se recuperou dos procedimentos e despachou do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Lula fez radiografia do quadril e voltou a o Alvorada depois dos exames, de acordo com a equipe médica.
No fim de setembro, Lula fez dois procedimentos em um hospital particular de Brasília. O primeiro, chamado de artroplastia, serviu para tratar a artrose no quadril direito, enquanto o segundo, uma blefaroplastia, foi feito para remover o excesso de pele nas pálpebras.
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De acordo com a equipe médica, ambas as cirurgias transcorreram dentro da normalidade e, em poucas horas, o petista foi para o quarto, sem necessidade de passar pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O presidente recebeu alta médica e, desde o dia 1º, se recupera no Palácio da Alvorada.
Volta ao trabalho
Nesta sexta-feira (20), Lula afirmou que voltará a despachar do Palácio do Planalto na próxima semana. Ele fez a primeira aparição pública desde as cirurgias no evento de comemoração dos 20 anos do Bolsa Família, por vídeo.
Ao fim da fala dele, que durou cerca de 15 minutos, o presidente se levantou. "Na semana que vem já vou voltar ao Planalto, já estou levantando sozinho e ficando em pé. Estou pronto para o combate outra vez. Semana que vem nos encontraremos no Palácio do Planalto", declarou.
A intervenção cirúrgica era recomendada pela equipe médica, mas Lula adiava a operação desde o fim do ano passado. Em diversas ocasiões, o presidente, de 77 anos, reclamou de dores.
Durante o período, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, não assumiu a Presidência da República de forma interina. A possibilidade chegou a ser discutida pelo governo, mas foi descartada, porque o vice pode tomar decisões caso ocorra algum episódio que imponha ação presidencial imediata.