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Magno Malta se acorrenta em mesa do plenário do Senado: ‘Não sairemos desse lugar’

Oposição pressiona presidentes das Casas legislativas a pautar impeachment de Moraes e anistia aos condenados pelo 8/1

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Senador Magno Malta se acorrentou à mesa do plenário do Senado em protesto.
  • A oposição busca pressionar por anistia e impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
  • O grupo realiza obstrução no Senado e na Câmara, pedindo a votação de pautas específicas.
  • Bolsonaro está sob prisão domiciliar e há investigações em andamento sobre suas ações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Parlamentares estão há mais de 24h ocupando plenários da Câmara e do Senado Reprodução - 06/08/2025

O senador Magno Malta (PL-ES) se acorrentou, na madrugada desta quarta-feira (6), à mesa do plenário do Senado durante obstrução da oposição no local. O grupo ocupa o espaço desde a terça-feira (5). Enquanto isso, na Câmara, os oposicionistas também realizam protestos.

“Nós nos acorrentamos para dar uma clara lição ao presidente do Senado: não sairemos desse lugar” escreveu o senador nas redes sociais.


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Os alvos da pressão são os presidentes das Casas, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB, e o senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os oposicionistas utilizam esparadrapos na boca e ocupam as mesas diretoras. Até a publicação desta reportagem, os plenários seguem ocupados.


O grupo busca pressionar os presidentes das duas Casas legislativas a pautar a votação da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro — incluindo Bolsonaro —, o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado para autoridades.

Tentando a abertura de diálogo, Motta e Alcolumbre convocaram duas reuniões de líderes, separadamente, para esta tarde. A oposição, contudo, não vai ao encontro, pois quer conversar sem a presença dos líderes do governo.


Repetidas violações

Ao determinar a detenção de Jair Bolsonaro em regime domiciliar, o ministro Alexandre de Moraes apontou repetidas violações às medidas impostas anteriormente pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão destaca conduta “deliberada e consciente” do ex-presidente para atrapalhar investigações, coagir autoridades e desrespeitar decisões judiciais.

Entre as restrições impostas, estão a proibição total de visitas — com exceção de advogados constituídos e familiares próximos —, veto ao uso de celulares, gravações e qualquer forma de contato com embaixadores ou outros investigados.


Moraes também advertiu que novas violações resultarão na decretação imediata da prisão preventiva, conforme previsto no Código de Processo Penal.

O processo em curso, PET 14129, apura possíveis crimes como coação no andamento de investigações, tentativa de obstrução de apurações sobre organização criminosa e ações para abolir violentamente o Estado Democrático de Direito.

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