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Ministério da Saúde confirma primeiro caso de varíola do macaco no Distrito Federal

Segundo a Secretaria de Saúde do DF trata-se de um homem com histórico de viagem internacional recente

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Testes para detecção da varíola do macaco (monkeypox)
Testes para detecção da varíola do macaco (monkeypox) Testes para detecção da varíola do macaco (monkeypox)

O Ministério da Saúde confirmou na noite deste sábado (2) um caso de varíola do macaco no Distrito Federal. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Saúde do DF, trata-se de um homem que tem entre 30 e 39 anos, com histórico de viagem internacional recente. Ele está em isolamento domiciliar e segue sendo monitorado pelas equipes de vigilância epidemiológica.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal vinha investigando dois casos suspeitos. Em nota, a secretaria afirmou no último dia 21 que o Distrito Federal está preparado para lidar com a situação. 

Ministério da Saúde monitora evolução do surto

Um grupo de trabalho no Ministério da Saúde acompanha a evolução do surto de varíola do macaco para definir protocolos e identificar possíveis casos. O objetivo inicial é "elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e a definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença".

O ministério também afirma ter enviado aos estados um Comunicado de Risco sobre a doença, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até agora. A mobilização da pasta ocorre no momento em que 19 países já confirmaram ao menos um caso da doença. A maioria dos pacientes está na Europa, epicentro do surto.

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Brasileiro foi primeiro paciente na Alemanha

O primeiro paciente com varíola do macaco na Alemanha é um brasileiro de 26 anos que na semana passada apresentou febre e dificuldade para engolir. Ele foi testado em uma clínica de Munique e está isolado no local. O jovem havia passado por Portugal e Espanha antes de desembarcar em território alemão.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) acompanha de perto esse surto, o maior fora da África desde que o vírus da varíola do macaco infectou humanos pela primeira vez, em 1970. A doença é endêmica em alguns países da África, mas os casos europeus não têm conexão aparente com indivíduos que viajaram para o continente.

Esse também não é um vírus de fácil transmissão entre humanos, o que tem levado pesquisadores a buscar entender o que há por trás dessa explosão de casos. Ainda assim, autoridades sanitárias dizem que o risco de uma nova pandemia é baixo.

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