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Ministro da Defesa pede inclusão de militares no grupo de inspeção das urnas

Documento assinado por Paulo Sérgio Nogueira foi encaminhado, nesta quarta-feira (10), ao Tribunal Superior Eleitoral

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília e Clébio Cavagnolle, da Record TV

Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, fala sobre eleições em comissão no Senado
Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, fala sobre eleições em comissão no Senado Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, fala sobre eleições em comissão no Senado

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, encaminhou, nesta quarta-feira (10), ofício ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com a indicação de nove militares para a equipe de fiscalização do código-fonte do sistema de votação eletrônica.

Na peça, Nogueira cita os militares indicados pelas respectivas Forças Armadas para contribuir com o trabalho de inspeção dos códigos-fonte até o dia 19 de agosto. Confira, abaixo, a lista dos designados:

- major Diego Bonato Langer (Força Aérea);

- capitão Davison Silva Santos (Força Aérea);

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- primeiro-tenente Fernando Mascagna Bittencourt Lima (Marinha);

- primeiro-tenente Rafael Coffi Tonon (Marinha);

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- primeiro-tenente Gabriel Heleno Gonçalves da Silva (Marinha);

- primeiro-tenente Lincoln de Queiroz Vieira (Exército);

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- primeiro-tenente Gabriel Bozza (Exército);

- primeiro-tenente Yuri Rodrigues Fialho (Exército);

- primeiro-sargento David de Souza França (Força Aérea).

O ministro da Defesa questionou ainda a possibilidade de conceder aos militares indicados acesso à sala de inspeção dos códigos-fonte. Por fim, renovou a "permanente interlocução deste ministério com essa Corte Eleitoral, tendo como maior propósito contribuir para fortalecer o processo eleitoral brasileiro".

Na última segunda-feira (8), o Tribunal Superior Eleitoral informou que havia excluído o coronel do Exército Ricardo Sant’Anna do grupo de fiscalização das eleições deste ano. O militar teria, segundo reportagem publicada na imprensa, divulgado notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro.

Em nota enviada à reportagem, o Ministério da Defesa informou que indicaria um nome para substituir o coronel Ricardo Sant’Anna ao TSE. Dois dias depois, o Exército afirmou, por sua vez, que não iria encaminhar o substituto e que considerou a decisão da Corte "unilateral".

Agora, o ministro da Defesa solicitou a inclusão de outros nove militares, dos quais três do Exército, no grupo de fiscalização dos códigos-fonte da urna eletrônica. A reportagem procurou a força para se manifestar e aguarda retorno.

Inspeção no TSE

Técnicos das Forças Armadas passaram quase sete horas, na quarta-feira (3), no TSE. Eles realizaram inspeção no código-fonte da urna eletrônica e tiveram acesso autorizado a outras informações. A Corte atendeu a pedido do Ministério da Defesa, que solicitou o envio da equipe como parte do processo de fiscalização das eleições.

O militar que foi retirado do grupo de fiscalização também estava presente na inspeção. Além dele, participaram do teste o coronel Marcelo Nogueira de Sousa (Exército); o capitão Marcus Rogers Cavalcante Andrade (Marinha); o capitão Hélio Mendes Salmon (Marinha); o capitão Vilc Queupe Rufino (Marinha); o tenente-coronel Rafael Salema Marques (Força Aérea); o major Renato Vargas Monteiro (Exército); o major Márcio Antônio Amite (Exército); e o capitão Heitor Albuquerque Vieira (Força Aérea).

Leia também

Questionamentos das urnas

Pela primeira vez em 26 anos de uso das urnas eletrônicas, as Forças Armadas questionaram o TSE sobre o sistema de votação. Em fevereiro deste ano, o TSE respondeu, em 69 páginas, às dúvidas dos militares.

Dois meses depois do envio dos questionamentos, o Ministério da Defesa encaminhou sete sugestões, alegando que, se acatadas, elas elevariam a segurança do processo de escolha dos eleitores.

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