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‘Monstruoso’: Conib critica forma de entrega dos corpos de reféns pelo grupo terrorista Hamas

Corpos de quatro israelenses reféns do Hamas foram exibidos em um palco antes de chegarem às mãos da Cruz Vermelha

Brasília|Do R7, em Brasília

As Forças Armadas de Israel (IDF) planejam uma cerimônia em Gaza para receber os reféns mortos
Reféns mortos entregues pelo grupo terrorista Hamas Reprodução/Times of Israel

A entrega dos corpos de reféns pelo grupo terrorista Hamas nesta quinta-feira (20) trouxe alívio para familiares, mas também o horror pela forma que foi feita. Os quatro reféns israelenses estavam em Gaza desde o ataque de 7 de outubro de 2023.

A cerimônia de devolução ocorreu em Khan Yunis, no sul de Gaza. Imagens da entrega mostram quatro caixões pretos sendo exibidos em um palco com um banner retratando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como um vampiro coberto de sangue.

A Conib (Confederação Israelita do Brasil) manifestou “indignação” e “revolta” pelo o que chamou de “espetáculo monstruoso encenado pelo Hamas”. Os reféns eram Oded Lifshiz, 84 anos; Shiri Bibas, 33; Ariel Bibas, 5; e Kfir Bibas, 2.

A família Bibas tornou-se um dos símbolos do sofrimento israelense ao longo do conflito. Essa é a primeira entrega de reféns mortos desde o início do cessar-fogo temporário entre Israel e os terroristas.


“A exibição midiática e cínica dos caixões de crianças, adultos e idosos reflete a barbárie e a desumanização promovidas pelo Hamas, que continua a transformar a dor e o sofrimento em um macabro show de propaganda”, afirma o comunicado da Conib.

Pedido de condenação pelos atos hediondos

De acordo com o texto, “tal conduta não apenas afronta os valores básicos de humanidade, mas evidencia a natureza cruel, inescrupulosa e sem limites dessa organização terrorista”. Os corpos foram entregues à Cruz Vermelha antes de serem transportados para Israel.


"Diante dessa atrocidade, instamos a comunidade internacional, governos e entidades de direitos humanos, independentemente de qualquer agenda ideológica, a condenarem veementemente esses atos hediondos. É imperativo que todos aqueles que defendem a justiça e a dignidade ergam suas vozes de forma clara e contundente contra esse tipo de crueldade e manipulação repugnante", continua a Conib.

A confederação termina dizendo que “o silêncio e a indiferença diante de tamanha perversidade não podem ser tolerados”.

O ataque de 7 de outubro de 2023, que deu início ao conflito, deixou 1.211 mortos em Israel, a maioria civis, segundo dados do governo israelense. Em resposta, a ofensiva militar israelense em Gaza já matou ao menos 48.297 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde do território, administrado pelo Hamas. Esses números são considerados confiáveis pela ONU.

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