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Moraes manda Polícia Federal tomar depoimento de Monark no prazo de 5 dias

Na quarta-feira, o ministro mandou bloquear as redes sociais do youtuber e o proibiu de disseminar fake news, sob pena de multa 

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Influenciador teve as redes sociais bloqueadas
Influenciador teve as redes sociais bloqueadas Influenciador teve as redes sociais bloqueadas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou o influenciador Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, prestar depoimento na Polícia Federal no prazo de cinco dias. 

Na quarta-feira (14), o ministro determinou o bloqueio das redes sociais de Bruno, sob pena de multa diária de R$ 10 mil a ele e de R$ 100 mil às plataformas no caso de descumprimento. Monark também está proibido de publicar notícias falsas.

A decisão ocorreu depois que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ter detectado uma publicação do influenciador com uma entrevista com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) que continha notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais.

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Para o ministro, o papel dos instigadores dos atos, especialmente nas redes socais, não é circunstância de menor relevância, ficando claro que os meios de comunicação são "parte essencial da empreitada criminosa que resultou nos estarrecedores atos testemunhados" em 8 de janeiro.

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Na decisão, Moraes lembrou que foi determinado o bloqueio de diversos perfis de Monark, mas que, em um novo canal criado na plataforma Rumble, que já conta com 287 mil seguidores, o influenciador voltou a divulgar notícias fraudulentas acerca da atuação do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.

Em 2022, o youtuber e podcaster provocou polêmica ao defender a existência de um partido nazista. Monark entrevistava os deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP) quando afirmou que a lei deveria permitir a existência de um partido nazista no Brasil.

"A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. [...] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei", disse.

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