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'Ônibus é principal meio de locomoção para 85,7% dos usuários de transporte coletivo', diz estudo

Metrô, vans e fretados são os principais meios de locomoção para 14% dos brasileiros que dependem de coletivos

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília


Ônibus BRT trafega por via exclusiva no Distrito Federal
Ônibus BRT trafega por via exclusiva no Distrito Federal

O ônibus é o principal meio de locomoção de 85,7% das pessoas que usam transporte coletivo no Brasil. Os outros 14,3% utilizam metrô, vans e fretados. Os carros são utilizados por 26% da população e as motos por 4%. Já a bicicleta é o principal meio de transporte de apenas 3% dos brasileiros, e 39% anda a pé.

Os dados fazem parte do levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), divulgado nesta terça-feira (9) no evento LatBus, em São Paulo.

O levantamento também aponta a retomada no número de viagens realizadas de ônibus no país após a pandemia de Covid-19. Em 2019, por exemplo, antes da crise sanitária, foram feitas 40,4 milhões de viagens. Em 2020, foram 19,8 milhões; e em 2021, 27,1 milhões, um crescimento de 42%. Em 2022, só nos primeiros seis meses do ano, já foram realizadas 29,9 milhões de viagens de ônibus.

Os dados também mostram a retomada da produção de veículos para o transporte público e no licenciamento desses veículos. É o que afirma Francisco Christovam, presidente da NTU.

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Leia também: Governadores e prefeitos seguram preços do transporte público

"O ano de 2023 ainda configura um desafio, mas o passageiro está voltando e existem iniciativas que podem induzir a indústria a voltar a produzir [novos ônibus], como o marco legal dos transportes. Talvez não veremos reflexos neste ano, provavelmente no ano que vem", comentou. Atualmente, 107 mil ônibus circulam nas cidades brasileiras, com média de idade de 6 anos.

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Sobre o custo do transporte para o passageiro, em média, a passagem de ônibus no país custa R$ 4,00. E uma, em cada cinco viagens, são feitas com tarifa zero.

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"Tarifa zero não significa que a produção do serviço seja zero. Alguém tem que pagar o custo da operação", disse Christovam. "Geralmente, as cidades que adotam tarifa zero são as que têm fontes de receita orlamentária que permite conceder esse benefício, como o transporte é um serviço público, ele pode ser tratado como a saúde e segurança", afirmou. Para ele, a tarifa zero é possível com separação de tarifas e contratos bem estabelecidos com o governo, o que ainda parece distante para a maioria dos municípios brasileiros. 

A divulgação dos dados sobre o transporte público urbano foram apresentados no Seminário Nacional NTU 2022, em São Paulo, sobre as principais causas da crise que afeta esse setor e discussões sobre atualização do marco legal do setor, descarbonização da frota, modernização da frota de ônibus urbanos e utilização de novos combustíveis. 

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