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R7 Brasília

PGR pede ao STF para arquivar inquérito de briga de Washington Quaquá e Messias Donato

Caso está sob relatoria do ministro Cristiano Zanin, que deverá decidir sobre o caso

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Vídeo mostra quando Quaquá agride Donato
Vídeo mostra quando Quaquá agride Donato Reprodução

A PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitou ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento de um inquérito para investigar o episódio no qual o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) deu um tapa no colega de Câmara Messias Donato (Republicanos-ES). O caso está sob relatoria do ministro Cristiano Zanin. Uma ocorrência policial foi registrada pela suposta prática do crime de injúria.

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O vice-procurador Hindemburgo Chateaubriand ressalta que o episódio se deu em um ambiente propício ao acirramento de ânimos e que não é possível determinar quem deu ensejo para a agressão. “No caso, além de a agressão e a retorsão terem sido imediatas e proporcionais, ambas ocorreram em um contexto de insultos e ânimos exaltados entre políticos que defendiam posições antagônicas. Os fatos se seguiram às discussões que precedem a aprovação de projeto de lei, num ambiente frequentemente propício ao acirramento de ânimos e a troca de ofensas entre parlamentares, sem que se possa determinar quem lhe deu ensejo”, disse.

O vídeo que mostra a confusão foi postado pelo deputado agredido. As imagens mostram quando parlamentares da oposição proferem palavras de ordem contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquanto são filmados por Quaquá, que é vice-presidente do PT.

Em seguida, Donato segura o braço do parlamentar, na tentativa de impedir a filmagem. É nesse momento que Quaquá desfere um tapa no rosto do deputado do Republicanos. Messias Donato não reage, e o petista é contido por outros parlamentares.


Em nota, Quaquá afirmou que “em relação ao incidente ocorrido, esclareço que minha reação foi desencadeada por uma agressão anterior”. Nas redes sociais, Donato afirmou que a agressão “não vai ficar impune” e chamou o gesto de “o tapa do amor, porque o amor venceu o ódio”, ironizou.

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