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Plano de contingência para empresas afetadas por tarifaço deve sair até terça, diz Alckmin

Segundo o vice-presidente, medidas serão voltadas a empresas que possuem maior volume de exportação

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • AGU defende a criação do Banco Nacional de Perfis Genéticos de condenados por crimes sexuais e contra a vida.
  • Defesa foi apresentada durante julgamento sobre a constitucionalidade de um dispositivo da Lei de Execuções Penais.
  • Coleta de DNA é considerada uma política de segurança pública não invasiva e já auxiliou em investigações.
  • Julgamento foi suspenso e nova data para votação dos ministros ainda será marcada.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Vice-presidente se reuniu com representante dos Estados Unidos nesta quinta-feira Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (7) que o plano de contingência para proteger setores afetados pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos foi finalizado nesta quarta e apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é que as medidas sejam anunciadas até terça-feira (12).

Segundo Alckmin, o plano tem por objetivo atender as empresas mais impactadas pelo tarifaço e que possuem maior volume de exportações, principalmente para os EUA.


O vice-presidente explicou que será estabelecida uma análise setorial, considerando que alguns segmentos dependem majoritariamente do mercado interno. Ele citou o caso do Ceará, que possui um alto nível de exportação para o país norte-americano.

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Ainda de acordo com Alckmin, o principal objetivo agora é reduzir as alíquotas e excluir o máximo possível do tarifaço. Paralelamente, será implementado um plano de contingência para apoiar os setores mais afetados pelas exportações para os Estados Unidos.


“Mais da metade das exportações brasileiras foram excluídas, sendo que 45% estão fora da ordem executiva, em torno de 18% estão na seção 2-3-2, igual a nossa alíquota e ao mundo. Isso não perde a competitividade. Mas em torno do 37% a 38%, aí fica 10% mais 40%, aí é um nível de alíquota altíssima”, analisou.

Negociação

Apesar do início do tarifaço, o Brasil segue tentando diálogo com os EUA. De acordo com Alckmin, a intenção é mostrar que a medida do presidente Donald Trump é um “perde-perde”.


“É uma coisa ruim também para os Estados Unidos, que vão encarecer os produtos americanos, romper cadeias produtivas. Se você pegar o caso do aço, nós somos o terceiro importador do carvão siderúrgico. Fazemos o aço semiplano e vendemos para os Estados Unidos, que fazem o automóvel, a máquina, o equipamento, o avião. Então você tem uma cadeia que acaba sendo encarecida”, constatou.

Nesta quinta, o vice-presidente se reuniu com o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar. No encontro, segundo Alckmin, foi exposta a possibilidade de negociar temas como data center, big techs e minerais estratégicos.


Tarifaço em vigor

A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros começou a valer nesta quarta-feira (6), conforme determinado por ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump. A Casa Branca justificou a medida afirmando que o Brasil representa uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional e à economia americana — alegação contestada por autoridades brasileiras.

De acordo com o vice-presidente, cerca de 35,9% das exportações brasileiras aos EUA serão atingidas pela nova taxa. Ainda assim, uma série de produtos foi excluída do tarifaço, como suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos.

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