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Plano Safra da Agricultura Familiar vai baratear alimentos, diz ministro Paulo Teixeira

Entre os destaques, está a manutenção das taxas de juros reduzidas para financiar a produção de alimentos básicos

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

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Titular da pasta destacou que o plano é o maior já lançado para o setor
Titular da pasta destacou que o plano é o maior já lançado para o setor Valter Campanato/Agência Brasil - 01/07/2025

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que o Plano Safra da Agricultura Familiar anunciado pelo governo vai estimular a produção e reduzir o preço dos alimentos para os consumidores. Em entrevista nesta terça-feira (1º), ao programa Bom Dia, Ministro, o titular da pasta destacou que o plano é o maior já lançado para o setor, com um investimento de R$ 89 bilhões voltado exclusivamente aos pequenos produtores.

“A inflação está baixando e quem lidera essa redução são os alimentos. Estamos vivendo um bom momento”, afirmou Teixeira, ao comentar o impacto direto da agricultura familiar na economia e no cotidiano da população.


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O pacote prevê recursos para crédito rural, compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica e garantia de preços mínimos. Só o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) vai contar com R$ 78,2 bilhões — um crescimento de 47,5% em relação ao último governo.

Entre os destaques está a manutenção das taxas de juros reduzidas para financiar a produção de alimentos básicos, como arroz, feijão, leite, frutas e verduras. O percentual é de 3% ao ano, podendo cair para 2% quando a produção for orgânica ou agroecológica. “Diante de uma Selic em torno de 15%, é um juro ultra negativo. Isso estimula a agricultura saudável e sustentável”, pontuou o ministro.


Com a injeção de recursos e incentivos, o governo federal estima colher uma safra recorde de 1,2 bilhão de toneladas, a terceira consecutiva. Segundo o ministro, o aumento na produção já tem reflexos nos preços: arroz caiu 33%, a batata inglesa, 46%, o tomate, quase 30%, o feijão, 10% e a banana, 16%.

“O que o presidente Lula quer é comida barata, de qualidade e com fartura na mesa do povo brasileiro”, resumiu Teixeira.


O ministro também destacou o caráter social e inclusivo do plano, que amplia o acesso ao crédito rural para mulheres, jovens e populações mais vulneráveis. “O Plano Safra tem uma centralidade importante de inclusão. O crédito para o pequeno é a marca dessa política. E também prioriza a produção de máquinas agrícolas de menor porte, mais adequadas à agricultura familiar”, explicou.

Além da inclusão econômica, o programa prevê nacionalização dos recursos e compromisso ambiental, incentivando práticas sustentáveis na produção de alimentos.

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