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Polícia Civil do DF faz buscas nas casas de suspeitos de fraude no aplicativo do BRB

Investigados são suspeitos de se aproveitarem de bug no sistema de pagamento via Pix do banco para desviar mais de R$ 2,6 milhões

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

3ª fase da Operação Payback
3ª fase da Operação Payback 3ª fase da Operação Payback

A Polícia Civil e o Ministéro Público do Distrito Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira (20) a terceira fase da Operação Payback. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em endereços de suspeitos de integrar um grupo criminoso que desviou mais de R$ 2,6 milhões em fraudes bancárias.

Desta vez, as ordens judiciais foram cumpridas na região de Ceilândia. Ao todo, desde a primeira fase da operação, realizada em maio, 26 investigados foram presos temporariamente e 74 mandados de busca foram cumpridos.

A partir da confissão dos primeiros detidos, os investigadores reuniram informações relevantes do esquema. Parte dos suspeitos chegou a devolver uma parcela do dinheiro desviado.

De acordo com o delegado Dário Freitas, da Delegacia de Repressão de Crimes Cibernéticos (DRCC), no final de março, o grupo se aproveitou de um erro temporário no aplicativo do BRB para celular para desviar os recursos.

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Por conta do "bug", pagamentos agendados via Pix podiam ser cancelados após uma compra ou pagamento e o dinheiro retornava para as contas dos criminosos. Após o crédito, eles transferiam os valores para outras contas bancárias, usadas para pagar boletos e fazer compras diversas. 

A prática configura furto mediante fraude eletrônica, e as penas para condenados variam de 4 a 8 anos de prisão. O grupo ainda é investigado pela prática de associação criminosa, cuja condenação é de até 3 anos.

A operação foi batizada de Payback, em referência ao retorno financeiro obtido por meio de investimentos. O Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Federal colaboraram com os agentes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Para o MP, os suspeitos tinham conhecimento técnico quanto às falhas no sistema, o que facilitou a fraude.

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