Polícia Civil realiza operação para verificar condições de vendas de pescados no DF
Seis entrepostos de peixes e frutos do mar foram inspecionados nesta semana e um homem foi preso em flagrante
Brasília|Do R7, em Brasília
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma operação para verificar a qualidade dos pescados congelados vendidos em diversas regiões da capital do país. A operação ocorreu na quarta-feira (2) e quinta-feira (3), no Núcleo Bandeirante, em Arniqueira, no Recanto das Emas, em Ceilândia, em Vicente Pires e no Paranoá. O objetivo é verificar a quantidade de gelo usada na conservação dos produtos, de acordo com os limites previstos na legislação.
Em um dos locais fiscalizados a polícia encontrou irregularidades em dois lotes: um de filé de mapará congelado e outro de camarão descascado congelado. Ambos continham cerca de 30% de gelo acima do permitido pelas normas sanitárias e de consumo. Os lotes foram imediatamente interditados e retirados do mercado. Além disso, o gerente do estabelecimento foi preso em flagrante por infração às normas de defesa do consumidor e segurança alimentar.
A operação contou com a participação da Seagri (Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural), do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) e da Vigilância Sanitária.
Mônica Câmara da Silva, diretora de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Seagri, destacou que, apesar da irregularidade identificada, a maioria dos estabelecimentos avaliados atende integralmente às regulamentações sanitárias vigentes. De acordo com a diretora, mais de 90% das unidades inspecionadas estavam em conformidade com os padrões estabelecidos, assegurando a qualidade e segurança dos produtos destinados ao consumo público.
O secretário da Seagri, Rafael Bueno, destacou que as “fiscalizações são essenciais para coibir irregularidades e assegurar que os produtos comercializados atendam aos padrões exigidos”.
O reforço da fiscalização foi feito principalmente devido à proximidade com o feriado de Páscoa, período em que aumenta o consumo de peixes.
“Estamos retirando do mercado itens sem procedência comprovada, sem controle de qualidade e que apresentam condições inadequadas de armazenamento e higiene — fatores que podem causar desde intoxicações alimentares até problemas graves de saúde”, explicou Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri.
*Com informações da Agência Brasília
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