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Presidente francês, Macron chega ao Brasil e conhece Amazônia a bordo de barco

Líder europeu fica no Brasil até quinta-feira (28); ele segue para o Rio de Janeiro nesta quarta (27)

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

É a primeira vez de Macron na Amazônia
É a primeira vez de Macron na Amazônia Ricardo Stuckert/Presidência da República - 26.03.2024

O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou ao Brasil nesta terça-feira (26) para uma visita oficial de três dias. Ele foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belém (PA). Os líderes seguiram a bordo de um barco pelo Rio Guamá em direção à Ilha do Combu, onde Macron vai visitar uma produtora local de cacau. É a primeira vez que o presidente francês vai à Amazônia.

Lula e Macron estão acompanhados do governador do Pará, Helder Barbalho, e de ministros do governo. Depois da ida à produtora de cacau, estão previstos encontros com lideranças indígenas, e o presidente francês deve homenagear o cacique Raoni Metuktire, da etnia Caiapó. Belém será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em 2025. Nessa parte da visita oficial, o eixo é amazônico.

Na quarta (27), Macron e Lula participam da cerimônia de lançamento ao mar do Tonelero, um submarino convencional de propulsão diesel-elétrica, na Base Naval de Itaguaí (RJ). O equipamento foi construído por meio do Programa de Submarinos (Prosub), parceria entre Brasil e França feita em 2008.

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Ainda na quarta (27), Macron segue para São Paulo (SP), sem a presença de Lula. Na capital paulista, o francês vai se encontrar com investidores e empresários. 


No dia seguinte, ele vai a Brasília para assinatura de atos. Macron e Lula devem assinar 15 textos, envolvendo temas como cooperação técnica da Embrapa com a contraparte francesa, modernização da gestão pública, audiovisual e criação de centro de imunologia no Ceará. 

Durante a visita oficial de Macron ao Brasil, os dois presidentes também devem tratar do acordo entre Mercosul e União Europeia. Macron é um dos líderes europeus mais críticos à parceria. A avaliação dele é de que as negociações podem afetar negativamente a competitividade dos franceses em relação aos sul-americanos, principalmente na questão agrícola. As negociações devem ser retomadas neste segundo semestre, e a expectativa do lado brasileiro é de que haja uma conclusão ainda neste ano.

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