Projeto quer ampliar meia-entrada para doadores regulares de sangue ou medula óssea
Texto de autoria do Dr. Fernando Máximo (União-RO) e coautoria de Fred Linhares (Republicanos-DF) está em análise na Câmara
Brasília|Do R7, em Brasília
Um projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados quer que doadores regulares de sangue ou medula óssea também tenham o direito de pagar meia-entrada no valor do ingresso de espetáculos artístico-culturais e esportivos no país. Se aprovado, o PL 462/23 será acrescentado à lei 12.933/13, que garante o benefício a estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes.
"É preciso destacar a questão humanitária da proposta, sendo de conhecimento geral a urgência da disponibilidade desse precioso insumo nos graves casos de acidentes, transfusões, transplantes, câncer ou Covid-19", disse o autor do texto, o deputado Dr. Fernando Máximo (União-RO).
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Máximo afirma que estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rondônia já instituíram a meia-entrada a doadores de sangue, plaquetas ou inscritos como voluntários na base de dados de medula óssea.
Coautor do projeto de lei, o deputado Fred Linhares (Republicanos-DF) afirmou que o assunto é importante, mas pouco abordado nas escolas.
Queremos com esse projeto incentivar as doações. Muitas vezes ficamos procurando como podemos ajudar o próximo e nos esquecemos que contribuir doando sangue é uma forma gratificante de poder ajudar.
Como comprovar?
Para ter acesso ao benefício, será preciso apresentar a carteira de doador emitida por uma entidade autorizada pelo poder público, comprovando a realização de, no mínimo, três doações convencionais de sangue no período de 12 meses, uma doação de plaquetas ou inscrição no banco de dados de doadores voluntários.
"Doar sangue salva vidas e é um ato de solidariedade e generosidade. A Covid-19 nos mostrou que, apesar da queda durante a pandemia, o apoio dos dadores de sangue é essencial. Sem eles, as transfusões que ajudam a salvar milhões de vidas a cada ano jamais seriam possíveis", afirma Fred Linhares.