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R7 Brasília

'Quer bater em mulher, vai bater em outro lugar', afirma Lula em comício em SP

Candidato do PT ao Planalto cometeu mais uma gafe ao falar sobre violência contra a mulher durante lançamento da campanha

Brasília|Do R7

Ex-presidente Lula durante lançamento da campanha em São Paulo
Ex-presidente Lula durante lançamento da campanha em São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao Palácio do Planalto, cometeu mais uma gafe ao discursar sobre a violência contra a mulher durante lançamento de sua campanha em São Paulo, no último sábado (20).

"Nós fizemos a Lei Maria da Penha. E eu dizia: mão de homem foi feita para trabalhar. Mão de homem foi feita para fazer carinho na pessoa que ele ama, nos seus filhos. Mão de homem não foi feita para bater em mulher. Quer bater em mulher, vai bater em outro lugar, mas não dentro da sua casa ou no Brasil, porque nós não podemos aceitar mais isso", afirmou Lula.

O evento contou com a presença do ex-governador paulista Geraldo Alckmin, vice na chapa de Lula, do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que está concorrendo ao governo do estado, e do ex-governador paulista Márcio França, postulante a uma vaga no Senado.

A declaração de Lula foi criticada pela oposição. O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, comentou nas redes sociais: "Em mulher não se bate nunca, em nenhum lugar do mundo ou das galáxias".


Lula cometeu outras gafes recentemente, desde que se lançou candidato. Uma delas ocorreu em maio, quando o petista afirmou que Bolsonaro “não gosta de gente, gosta de policial”. A declaração fez com que ele fosse atacado por adversários nas redes sociais.

Em um evento, o ex-presidente iniciou seu discurso em uma manifestação com lideranças sindicais pedindo desculpas aos policiais. Ele afirmou que na verdade queria dizer que Bolsonaro gosta "de milicianos".


Sobre os policiais, o petista declarou que eles "muitas vezes cometem erros, mas muitas vezes salvam muita gente do povo trabalhador" e "nós temos que tratá-los como trabalhador". "Eu escolhi o mês dos trabalhadores para pedir desculpas aos policiais que por acaso se sentiram ofendidos com o que eu falei ontem", disse.

O candidato ao Palácio do Planalto já minimizou os impactos sofridos pela Ucrânia devido à invasão do país pela Rússia e disse que o presidente ucraniano Volodmir Zelenski também tem culpa pelo conflito. “Às vezes fico vendo o presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o Putin”, afirmou em entrevista a uma revista dos Estados Unidos.

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