Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Secretaria diz que não tinha email do STF para alertar sobre tornozeleira de Collor

Moraes demorou cinco meses para saber sobre tornozeleira sem bateria

Brasília|Da Agência Brasil

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Secretaria de Ressocialização de Alagoas informou que não tinha o e-mail do STF para comunicar sobre a tornozeleira de Collor.
  • Fernando Collor ficou com a tornozeleira sem bateria nos dias 2 e 3 de maio, mas o STF só foi informado em outubro.
  • A demora na comunicação foi atribuída à falta de conhecimento do endereço eletrônico do ministro Alexandre de Moraes.
  • Collor cumpre prisão domiciliar após ser condenado por corrupção, e sua defesa alegou problemas de saúde para a concessão da medida.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7


Fernando Collor de Mello
Collor cumpre prisão domiciliar em Maceió Jefferson Rudy/Agência Senado - 6.7.2015

A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas informou nesta sexta-feira (24) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes que a demora no envio de informações sobre o monitoramento do ex-presidente Fernando Collor por tornozeleira eletrônica ocorreu pela “falta de conhecimento” do email do gabinete do ministro.

Na semana passada, Moraes pediu explicações sobre o desligamento da tornozeleira eletrônica. Collor cumpre prisão domiciliar em Maceió.


Segundo o ministro, a tornozeleira ficou sem bateria nos dias 2 e 3 de maio deste ano, mas o episódio só foi informado ao STF em outubro, cinco meses depois.

leia mais

De acordo com a secretaria, o monitoramento sempre foi realizado de forma efetiva, mas os relatórios não foram enviados porque o órgão não sabia o endereço eletrônico do gabinete do ministro.


“A demora verificada decorreu exclusivamente da ausência de conhecimento prévio do e-mail institucional designado para recebimento da requisição, somada à necessária cautela administrava que rege o envio de informações oficiais. Superada a dúvida quanto à origem e à segurança da comunicação, as providências cabíveis foram imediatamente adotadas, com o envio integral dos relatórios requisitados ao email”, justificou o órgão.

A secretaria ainda negou a intenção de omitir informações. “Resta demonstrado que não houve qualquer intenção de omissão, mas, sim, zelo e observância aos procedimentos internos e à integridade da informação, em estrita observância aos princípios da legalidade e da segurança administrava”, completou o órgão.


Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. Segundo a decisão, o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. De acordo com a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

Em abril, a prisão de Collor foi determinada após o Supremo negar os recursos protocolados pela defesa para evitar a condenação.

Após o ex-presidente iniciar o cumprimento da pena, a defesa solicitou ao STF a concessão de prisão domiciliar, com uso de tornozeleira.

Os advogados alegaram que Collor tem 75 anos e possui diversas comorbidades, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.