Uma jovem de 19 anos procurou a polícia para informar que também foi vítima do técnico de enfermagem Vicente da Costa Amorim, de 38 anos. Ele foi preso na última terça-feira (19) após uma paciente ter registrado ocorrência policial, o acusando de abuso sexual. O crime aconteceu dentro da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Riacho Fundo.
De acordo com a jovem que reconheceu o técnico após o caso ser divulgado pela imprensa, ela procurou a UPA em agosto deste ano para tratar de uma crise de sinusite. O médico receitou duas injeções que seriam aplicados dentro da unidade. O técnico atendeu a paciente e pediu que ela deitasse na maca com o argumento de que ela poderia passar mal com a medicação. A jovem estranhou.
— Eu deitei e ele abaixou minha calça junto com minha calcinha até a coxa. Ai depois que ele aplicou a injeção disse que ia massagear para não doer. Só que ele começou a apertar minha nádegas e passar a mão nas partes íntimas. Eu fiquei tão constrangida que não sabia nem o que fazer. Então eu levantei e fui embora.
A jovem disse que foi embora com medo e muito angustiada. Como não sabia se o que tinha ocorrido era de fato um crime, preferiu não registrar ocorrência.
— Mas quando eu vi a cara dele na televisão tive certeza que era ele. Então procurei a polícia e contei tudo o que aconteceu comigo assim como ele fez com a outra moça.
Técnico em enfermagem é preso acusado de estuprar paciente operada em hospital público do DF
Vicente da Costa foi detido em flagrante na madrugada da terça-feira (19) a mulher de 22 anos procurar a polícia e contar que foi vítima de abuso sexual. Segundo a polícia, além de abaixar a roupa da jovem, ele também teria passado as mãos nas partes íntimas dela. A vítima foi ao pronto socorro se queixando de dores na garganta e no corpo. O técnico em enfermagem atendeu à paciente e, de acordo com a vítima, chegou a enfiar o dedo na vagina dela.
De acordo com a delegada Alessandra Figueiredo, da 29ª Delegacia de Polícia onde o caso foi registrado, o acusado vai responder duplamente por posse sexual mediante fraude. Se condenado, por cada crime, ele poderá pegar de dois a seis anos de cadeia.
A Secretaria de Saúde do DF informou que o caso será investigado e que o servidor será punido pela corregedoria assim que houver a notificação oficial da prisão por parte da Polícia Civil.
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