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R7 Brasília

Total de presos por atos extremistas liberados por Moraes chega a 655

Ministro do STF considerou que as investigações não mostraram que as pessoas soltas foram financiadores ou executores principais

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ministro Alexandre de Moraes durante sessão no início de fevereiro
Ministro Alexandre de Moraes durante sessão no início de fevereiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória — entre quarta (1°) e quinta-feira (2) — a mais 52 pessoas denunciadas por envolvimento nos atos extremistas que culminaram na depredação dos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Até agora, 751 pessoas continuam presas e 655 foram liberadas para responder em liberdade, com medidas cautelares.

O ministro considerou que, como as investigações não mostraram esses envolvidos como financiadores nem executores principais, eles podem responder em liberdade, mediante o cumprimento de uma série de medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana, uso de tornozeleira eletrônica, cancelamento de passaporte e suspensão de porte de arma de fogo.

Os envolvidos terão de se apresentar em 24 horas nas comarcas dos locais onde residem. Na análise dos casos, Moraes julgou que a maioria tem a condição de réu primário e filhos menores de idade, além de já terem sido denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por incitação ao crime e associação criminosa. Pelas regras do STF, os denunciados têm que apresentar defesa prévia no prazo de 15 dias.

O grupo foi preso em flagrante em 9 de janeiro deste ano, um dia após os atos, em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.


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As decisões estão sob sigilo dentro de uma ação que transita na Corte sobre o tema e informam somente as iniciais das pessoas que foram soltas.

Em toda decisão, Moraes determina que a Justiça da cidade onde as pessoas, agora em liberdade, moram seja comunicada da soltura. Na prática, mesmo fora da prisão, essas pessoas vão continuar sendo monitoradas pela Justiça das respectivas cidades.

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