Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Um ano de mistério: desaparecimento de empreiteiro em Ceilândia continua sem solução

Quatro pessoas foram presas pelo sequestro e pela morte da vítima, mas o corpo nunca foi encontrado

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Daniel desapareceu em 26 de outubro de 2022
Daniel desapareceu em 26 de outubro de 2022

O desaparecimento do empreiteiro Daniel Carvalho depois que ele saiu de uma igreja em Ceilândia (DF) completa um ano nesta quinta-feira (26). Quatro pessoas foram presas pelo sequestro e pela morte da vítima, de 31 anos, mas o corpo nunca foi encontrado. As últimas imagens que registraram o empreiteiro com vida mostram o carro dele ao sair do loca, às 21h37.

A Polícia Civil identificou o carro vermelho que é visto ao sair de trás do veículo de Daniel Carvalho e encontrou pertences da vítima e vestígios de sangue com o material genético dele dentro do carro. Análises atestaram que as manchas não eram compatíveis com ferimentos sofridos dentro do carro, o que sugeriu que Carvalho teria sido morto em outro lugar e depois transportado.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram


A Polícia Civil afirma que os suspeitos sequestraram a vítima e usaram o celular dela para mandar mensagens a familiares e amigos nas quais se passavam por Carvalho. A intenção era despistar a investigação policial e fazer as pessoas acreditarem que ele teria "sumido voluntariamente".

Dias após o desaparecimento, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) prendeu Benevaldo Barbosa Novaes, de 39 anos. Ele era professor de educação infantil e conhecido da vítima e foi apontado como o mentor do sequestro.


O dono do carro vermelho, Rinaldo Marcio de Oliveira, foi preso na Bahia quatro meses depois do desaparecimento. Outras duas pessoas suspeitas de participação no crime também foram detidas.

Antes da prisão, os suspeitos movimentaram as contas bancárias de Carvalho. Eles chegaram a exceder o limite de R$ 120 mil reais em transações. O cartão de crédito dele também foi utilizado, e móveis da casa da vítima foram encontrados na residência de um dos suspeitos.


Atualmente, os quatro suspeitos estão presos e aguardam julgamento. Como o corpo ainda não foi encontrado, os investigadores esperam que eles aceitem um acordo de colaboração premiada e confessem como ocorreu o crime e onde esconderam o cadáver.

A esposa de Carvalho, que preferiu não se identificar, afirma que a família está angustiada. "É um ano de sofrimento esperando uma resposta da polícia. Cadê o corpo do Daniel?"

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.