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União Brasil e Progressistas decidem deixar o governo Lula

Partidos mandam Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) deixarem ministérios, sob risco de expulsão

Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • União Brasil e Progressistas anunciam saída do governo Lula.
  • Ministros Celso Sabino e André Fufuca devem renunciar a seus cargos.
  • Decisão provoca ameaças de expulsão para membros que desrespeitarem diretrizes.
  • Ruptura reflete insatisfação com a falta de apoio do governo em agendas públicas.

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União Brasil e PP anunciaram saída do governo Lula Divulgação/União Brasil - 02.09.2025

O União Brasil e o PP (Progressistas) decidiram nesta terça-feira (2) deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mandaram dois ministros filiados aos partidos saírem dos cargos. A decisão prevê penalidades para quem não cumprir as regras.

A decisão das legendas vale para os ministros que foram eleitos para o Congresso nas eleições de 2022 e se licenciaram das funções parlamentares para integrar a Esplanada dos Ministérios: os ministros do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), e do Esporte, André Fufuca (PP).


O prazo de saída não foi formalizado no anúncio, mas interlocutores relataram ao R7 que a expectativa é de que renúncias aconteçam ainda nesta terça. Sob reserva, representantes dos partidos confirmaram à reportagem que os ministros já foram avisados da decisão e que não houve reunião para tentar reverter o cenário no Planalto.

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Os partidos estão à frente de outros dois ministérios — Ministério das Comunicações, com Frederico de Siqueira Filho, e Ministério do Desenvolvimento Regional, com Waldez Góes. No entanto, como ambos foram indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não devem ser obrigados a renunciar.


Contudo, a determinação dos partidos também será aplicada a outros cargos na administração federal. “Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal”, anunciou o presidente do União, Antonio Rueda.

“Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no estatuto”, acrescentou.


“Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, concluiu Rueda.

Cobrança de Lula motivou decisão

Desde o primeiro semestre, os dois partidos avaliavam se deveriam sair do governo, mas o debate foi acelerado após uma cobrança do presidente Lula pela falta de defesa do Planalto em agendas públicas por parte das legendas.


A cobrança do presidente, que causou mal-estar entre alguns titulares, ocorreu depois do evento que formalizou uma federação partidária entre as duas siglas com críticas ao governo e da derrota do Executivo com a instalação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que vai apurar as fraudes no INSS.

Perguntas e Respostas

Quais partidos decidiram deixar o governo Lula?

Os partidos União Brasil e Progressistas (PP) decidiram deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quais ministros foram afetados pela decisão?

A decisão afeta os ministros do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), e do Esporte, André Fufuca (PP), que se licenciaram de suas funções parlamentares para integrar a Esplanada dos Ministérios.

Quais são as consequências para os ministros que não cumprirem a decisão?

Os ministros que não cumprirem a decisão poderão enfrentar penalidades, incluindo a expulsão dos partidos.

Houve alguma reunião para tentar reverter a decisão?

Não houve reunião para tentar reverter a decisão no Planalto, e os ministros já foram avisados sobre a situação.

Existem outros ministérios envolvidos na decisão?

Sim, os partidos estão à frente de outros dois ministérios: o Ministério das Comunicações, com Frederico de Siqueira Filho, e o Ministério do Desenvolvimento Regional, com Waldez Góes. No entanto, como esses ministros foram indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não devem ser obrigados a renunciar.

Qual foi a declaração do presidente do União sobre a decisão?

Antonio Rueda, presidente do União, afirmou que todos os detentores de mandato devem renunciar a qualquer função no governo federal e que haverá punições disciplinares para aqueles que não cumprirem a determinação.

Por que a decisão foi acelerada?

A decisão foi acelerada após uma cobrança do presidente Lula sobre a falta de defesa do Planalto em agendas públicas por parte das legendas, o que causou mal-estar entre alguns ministros.

Qual foi o contexto que levou à saída dos partidos do governo?

Os dois partidos vinham avaliando a possibilidade de sair do governo desde o primeiro semestre, mas a discussão ganhou força após críticas ao governo e a instalação da CPMI que vai apurar fraudes no INSS.

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